SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Michel Temer exonerou nesta sexta-feira sete ministros, entre eles o do Planejamento, Dyogo Oliveira, e de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, como parte da reforma ministerial que antecede o prazo de desincompatibilização daqueles que vão concorrer nas eleições de outubro.
O Diário Oficial da União desta sexta-feira, contudo, não trouxe a esperada exoneração do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que avalia se candidatar à Presidência da República. Para concorrer no pleito, os ocupantes de cargos no Executivo precisam deixar seus postos até 7 de abril.
Nesta manhã, Meirelles se encontra com o presidente para dizer finalmente se sai para ser candidato a presidente ou fica na Fazenda.
Apesar de ter assinado a ficha no MDB esta semana, Meirelles teria ficado incomodado em ser apresentado em segundo plano em relação a Temer, durante a cerimônia de filiação e reiterado que não teria interesse em ser candidato a vice-presidente.
SUBSTITUTOS
Para a pasta do Planejamento, o Planalto já confirmou que o secretário-executivo Esteves Colnalgo assumirá o lugar de Dyogo, que assumirá a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).[nL2N1RF08R]
Já o Ministério de Minas e Energia deve ter uma solução caseira, e Temer deve indicar o atual ministro da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, para a vaga, segundo uma fonte.
Os outros ministros exonerados são Mendonça Filho (Educação), Osmar Terra (Desenvolvimento Social), Leonardo Picciani (Esporte), Sarney Filho (Meio Ambiente) e Marx Beltrão (Turismo).
Na quinta-feira foram definidos o ministro da Integração, que será Antonio de Pádua, secretário de Recursos Hídricos. Vinícius Lemmertz, presidente da Embratur, será o ministro do Turismo.
(Por Camila Moreira; Edição de Raquel Stenzel)