WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou por leis mais rígidas para a identificação de eleitores e acusou nesta quinta-feira Estados liderados por democratas de não cooperarem com um comitê de fraude eleitoral presidencial que ele dissolveu nesta semana.
Em publicações no Twitter, o presidente republicano reiterou suas afirmações anteriores, sem fornecer qualquer evidência, de que houve uma fraude na eleição presidencial de novembro de 2016.
Trump conquistou a Casa Branca através do sistema de Colégio Eleitoral, mas perdeu no voto popular por quase 3 milhões de votos para a democrata Hillary Clinton.
A maior parte das autoridades estatais que supervisionam as eleições, incluindo republicanos e democratas, assim como especialistas em leis eleitorais, dizem que fraudes de votos são muito raras nos Estados Unidos.
Na quarta-feira, a Casa Branca disse em comunicado que estava encerrando o comitê bipartidário que Trump estabeleceu em maio para investigar alegações de fraude na eleição de 2016, dizendo que muitos Estados haviam se recusado a fornecer dados.
Nesta quinta-feira, Trump disse que "Estados (não cooperativos) principalmente democratas... lutaram duro para que a comissão não visse seus registros ou métodos porque eles sabem que muitas pessoas estão votando ilegalmente. O sistema é viciado, precisamos abordar a identificação de eleitores".