Congressistas do Centrão querem elevar a pressão para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marque uma sessão de vetos.
O plano é pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a apresentar uma solução que compense o veto de R$ 5,6 bilhões às emendas de comissão –aquelas não impositivas e direcionadas por comissões permanentes do Congresso.
O Poder360 apurou que a estratégia dos congressistas não é realizar a sessão, mas marcar posição para que o Planalto apresente uma alternativa antes de 22 de março.
O governo pediu que os congressistas esperem até essa data, quando devem sair os dados da arrecadação do 1º bimestre. Só aí seria definido como a gestão petista executaria uma compensação para os R$ 5,6 bilhões vetados em emendas.
Congressistas da oposição e do Centrão estão insatisfeitos com os vetos do presidente da República. Há irritação especialmente com as emendas de comissão, o que levou o governo a iniciar uma negociação com o Legislativo a fim de achar uma forma de recompensar o dinheiro vetado.
Como o prazo pedido pela articulação política do Planalto foi 22 de março, nenhuma solução será proposta pelo governo até lá, a menos que a pressão do Congresso seja feita ao marcar a sessão de vetos.
Como mostrou o Poder360, o Congresso deve derrubar o veto caso o Planalto não apresente uma alternativa.