A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou nesta 3ª feira (9.abr.2024) que o desmatamento na Amazônia caiu 40% no comparativo entre os primeiros 3 meses de 2023 e o mesmo período de 2024.
Os dados citados pela ministra são do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), baseados nas informações do Deter, sistema de alerta feito pelo instituto para dar suporte à fiscalização do desmatamento florestal realizado pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Maio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e outros órgãos ambientais.
“Nós estamos fazendo o acompanhamento do desmatamento em tempo quase real a partir dos alertas que são produzidos pelo Inpe. Com base nesses dados, nós tivemos uma redução de 40% do desmatamento”, afirmou a ministra.
Marina disse que a diminuição é “altamente significativa”. Segundo ela, a queda nos números é reflexo de uma série de fatores, como as ações de comando e controle dos funcionários do Ibama, ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e outros parceiros, e também artifícios burocráticos que desincentivam o desmatamento.
“Se você está ilegal, você pode ter o crédito vedado. Isso cria um processo de dissuasão para você praticar contravenções […] E você sabe que não contará com qualquer conivência de impunidade com o que está sendo feito”, afirmou.
As declarações foram dadas durante fala a jornalistas no evento de lançamento do programa “União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia”, que terá o investimento de R$ 730 milhões para o desenvolvimento sustentável em cidades consideradas prioritárias na Amazônia.