A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considerou nesta quinta-feira, 22, em nota distribuída à imprensa, que a indicação do vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin, ao comando do ministério da Indústria revela a importância que está sendo conferida à reindustrialização do País pelo governo que tomará posse em dez dias.
"Que sejam exitosas as políticas públicas nesse sentido", deseja a entidade na nota, na qual comemora a recriação da pasta, entregue a Alckmin após recusa do próprio presidente da Fiesp, Josué Gomes. O empresário enfrenta um movimento interno que tenta tirá-lo do comando da entidade patronal.
Além de Josué Gomes, Pedro Wongtschowski, presidente do conselho de administração do Grupo Ultra, também declinou do convite do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para chefiar a pasta.
Conforme a nota da Fiesp, a recriação do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio é pertinente e "atende aos interesses maiores do País, considerando ser prioritária uma política industrial de longo prazo".