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No centro de polêmica com Febraban, nota pedindo pacificação política será adiada, diz Fiesp

Publicado 30.08.2021, 13:45
Atualizado 30.08.2021, 15:56
© Reuters. Esplanada do Ministérios com o Congresso Nacional ao fundo, em Brasília
07/04/2010
REUTERS/Ricardo Moraes

© Reuters. Esplanada do Ministérios com o Congresso Nacional ao fundo, em Brasília 07/04/2010 REUTERS/Ricardo Moraes

BRASÍLIA (Reuters) - Nota assinada por diversas entidades pedindo pacificação política terá sua publicação adiada, informou nesta segunda-feira a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que está capitaneando a investida, alegando interesse demonstrado por outras associações de também participar da iniciativa.

A nota, que pede pacificação política e estabilidade institucional, contava com o apoio da Febraban, associação que reúne os bancos no país. Mas Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (SA:BBAS3), controlados pela União, ameaçaram sair da entidade caso ela fosse publicada, pela avaliação de que marcava um posicionamento político contra o governo Jair Bolsonaro, disseram duas fontes com conhecimento direto do assunto.

A decisão de adiar a divulgação foi tomada pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou a assessoria de imprensa da entidade. Skaf havia estabelecido o prazo de adesão até a última sexta-feira, mas decidiu alongá-lo para ao longo desta semana. Não há previsão de nova data para publicação da nota, que anteriormente era esperada para esta semana, acrescentou a assessoria.

Nesta segunda-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a informação que recebeu é que teria sido uma sugestão da Febraban transformar o que seria um texto de defesa da democracia em um ataque ao governo. "Aí a própria Fiesp teria dito 'então eu não vou fazer esse manifesto', e o manifesto parece que está até suspenso por causa disso, não estão chegando a um acordo", disse Guedes.

Em nota, a entidade dos bancos negou ter participado da elaboração de texto com ataques ao governo e afirmou que o manifesto submetido pela Fiesp pedia colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional sobre as expectativas e a atividade. O texto, segundo a Febraban, é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro.

Segundo a assessoria da Fiesp, a nota foi debatida entre o presidente da entidade, Paulo Skaf, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Em condição de anonimato, duas fontes da equipe econômica disseram que o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ficou especialmente incomodado com a nota e entrou em contato com Bolsonaro para expressar sua contrariedade.

A partir da conversa, o tema foi debatido dentro do governo no fim de semana e ficou acordado que tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil sairiam da Febraban caso o manifesto fosse publicado com a assinatura da entidade.

A Febraban afirmou em sua nota que não comenta sobre posições atribuídas a seus associados. A entidade disse ter submetido o texto da Fiesp a sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material.

© Reuters. Esplanada do Ministérios com o Congresso Nacional ao fundo, em Brasília
07/04/2010
REUTERS/Ricardo Moraes

Uma das fontes da equipe econômica afirmou que, em função da discordância, o governo queria que cada banco assinasse por si.

O Ministério da Economia acabou avaliando, internamente, que o tema acabou ganhando mais importância do que deveria, acrescentou a fonte, já que o tom da nota não era direcionado ao Executivo em particular, e com a polêmica tendo sido suficiente para suscitar, em agentes de mercado, a leitura de ingerência política nas instituições a partir da ameaça dos bancos públicos de sair da Febraban.

(Por Marcela Ayres e Carolina Mandl)

Últimos comentários

Precisa-se diminuir urgente o lucro destes bancos que vivem nadando em bilhões, enquanto o povo passa necessidades.
Precisa reduzir urgente estas mordomias da politicalha safada que fica nadando em bilhoes dentro de suas mansões, enquanto o povo passa necessidade.
Como sempre, estatais servindo a interesses políticos.... Não tem como o BB ter o mesmo múltiplo dos outros bancos, o lucro passou a vir em segundo plano. Seja para atender a roubalheira, venda de cargos comissionados ou politicagem de safados.
como sempre você demonstrando teu lado....o esquerdo, claro.
 Mais um terraplanista dividindo seu planisfério entre burros e esquerdistas... Quanta mediocridade...
Bom dia  Talibã tupiniquim, capital brasilia.
O gado sabe de nada. Apenas é conduzido conforme a vontade dos seus donos. Som, imagem, medo, são ferramentas eficientes de condução.
O poder emana do povo e o povo está com Bolsonaro, as famílias, as igrejas , os produtores rurais ,os índios e aqueles que querem um Brasil livre desse sistema cruel que temos aqui desde a constituição de 1988.O vi vi vaiboara rua sim com um grito de liberdade. Vcs deveria peticionar o STF para serem os verdadeiros constituintes, mas vocês preferem seguir aos interesses dos poderosos. Chora aí que faz bem ,o povo está com Bolsonaro sim .
miliciano covarde, tá ganhando quanto?
Acho muito interessante estes sardinhas que apoiam o Lularapio se posicionarem contra o governo. São um bando de zumbis com mentes acéfalas, que desabrocharam com a mente totalmente corrompida, pensando que um governo da esquerda seria bom para os negócios!
Gado pago miliciano sem cérebro. Não adianta ficar mentindo todo dia, os dias do seu mitômano estão contados, a cela já está preparada.
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