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TSE prevê que desinformação virá forte em 2022 e amplia parceria com Google

Publicado 15.10.2021, 12:48
Atualizado 15.10.2021, 13:01
© Reuters. Brazilian electoral workers seal electronic ballot boxes in Manaus, Brazil October 3, 2018. REUTERS/Bruno Kelly

Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - O Tribunal Superior Eleitoral espera que tentativas de desinformar os eleitores acontecerão com força durante o pleito do ano que vem e ampliou sua parceria com o Google (NASDAQ:GOOGL) para priorizar as informações de fontes oficiais na plataforma de busca e capacitar os servidores da corte no combate à desinformação.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o Google, por sua vez, anunciou medidas que adotará desde já com vistas ao processo eleitoral do ano que vem, entre elas a exigência de comprovação de identidade de anunciantes que usarem a ferramenta Google Ads para propaganda política.

"Sabemos que eleições não serão um período fácil em 2022. Não foram nos últimos e não será em 2022", disse a secretária-geral da presidência do TSE, Aline Osório, na coletiva organizada pelo Google.

"Narrativas fraudulentas circularão com força, mas nossa ideia é chegar ao maior número de pessoas com a informação necessária para que a gente possa garantir uma eleição bastante pacífica, justa e legítima", acrescentou.

Após a eleição municipal do ano passado, disse a secretária-geral da presidência do TSE, ficou claro que a desinformação não é um evento que atinja as eleições somente no período eleitoral. Essa constatação levou a corte a adotar medidas desde já, como por exemplo tornar permanente o Programa de Enfrentamento à Desinformação criado pela corte.

"Essa desinformação que se volta contra o processo eleitoral, contra a Justiça Eleitoral, que busca enfraquecer a democracia, não estará circunscrita a esse período", afirmou.

Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro lançou uma campanha com afirmações sem fundamento, rebatidas pelo TSE, contra o sistema eletrônico de votação. Afirmou por diversas vezes, por exemplo, que o sistema não é auditável, o que não é verdade, e afirmou, sem apresentar quaisquer provas, que houve fraude na eleição que o elegeu em 2018.

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Bolsonaro chegou a insinuar que poderia não haver eleição no ano que vem caso não fosse adotado o voto impresso para as urnas eletrônicas, rejeitado pela Câmara dos Deputados, e fez diversos ataques ao presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, que acabou por dar uma resposta pública dura ao chefe do Poder Executivo.

PROPAGANDA POLÍTICA

Na entrevista desta sexta, a advogada Natália Kuchar, especializada em propagandas e plataformas do Google, explicou que a comprovação de identidade para anunciantes políticos já ocorre de forma voluntária na ferramenta Google Ads desde setembro e sua obrigatoriedade será uma política permanente da empresa, não voltada somente ao período eleitoral.

Além da comprovação de identidade, as propagandas políticas seguirão sujeitas às demais exigências da ferramenta do Google, como a impossibilidade de segmentar o anúncio de acordo com a visão ideológica e a proibição de propagandas que contenham ofensas ou mensagens de ódio.

"Ás vezes algumas mensagens serão publicadas que não estão de acordo com nossas políticas", reconheceu Kuchar.

"A gente conta com os usuários e com os cidadãos para denunciarem (nesses casos)", afirmou, acrescentando que a conformidade com as políticas da empresa são checadas internamente pelo Google tanto de forma automatizada quanto manualmente, especialmente em casos de denúncias.

O Google também promete para o primeiro semestre do ano que vem a publicação de um relatório online que será alimentado com as informações dos anúncios políticos feitos na ferramenta Google Ads. Neste relatório, será possível saber, por exemplo, quem pagou por determinado anúncio e qual foi o valor desembolsado.

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Últimos comentários

como diz o ditado, Não existe almoço grátis.
vai ter que abrir uma parceria com x vídeos , pois brasileiro ou está em rede social ou em site de sacanagem . Esse povo não tem jeito . Teríamos que investir por décadas em educação de qualidade , e isso não vai acontecer
Se nem os bancos com bilhões investidos conseguem 100% de segurança, imagina essa tranqueira aí que praticamente nenhum País desenvolvido usa.
e la vai milhoes para google.
Urnas Eletronicas adotadas no Butão e em Bangladesh. Pelo Amor de Deus…😳
A saber: Ao mesmo tempo em que é possível auditar comparando/contabilizando as memórias das urnas com os papéis físicos, a fraude poderá continuar ocorrendo implicitamente na inteligência do software da urna, de modo que, com a presença do sistema de impressão, dificilmente uma recontagem será feita, pois o voto impresso dará uma falsa impressão de lisura. O que precisa ser feito é auditoria em tempo real de uma equipe especializada e independente, que possa acompanhar todos os processos de desenvolvimento do código-fonte até a gravação das flashs das urnas e posteriormente a contagem dos votos (Todos os processos são criados e manipulados por humanos). Nunca deixaram se esse procedimento é corriqueiro pra evitar fraude de quem as programa. Sei que as urnas já podem sair de fábrica com código malicioso, ao velho estilo máquina de caça-níquel. Desenvolvo software há pelo menos 20 anos e todo programador/especialista de software sabe que é tranquilo programar a urna pra fraude contábil.
Nunca deixaram *claro...
Só terá eleição se tiver voto impresso.
Os logs foram apagados (obstrução da justiça pela própria justiça). Prova: a manifestação da própria Justiça Eleitoral no inquérito da PF. Precisa dizer mais alguma coisa? Isso também será considerado "desinformação" né? Então já está mais do que claro o objetivo: calar, silenciar os críticos e abafar as críticas. Essa é a Democracia do Barroso. Parabéns 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🖕👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🖕👏👏🖕👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🖕🖕👏👏👏👏👏👏👏👏👏
TSE e google juntos kkkkkkkk agora a fraude come solta
chama o RACKER pra explicar e enganar os esquer🐴👹🐭🐁doides !!!!!
Mas as eleições não são auditaveis mesmo não. Não para o eleitor. A única forma de o eleitor conferir "auditar" o próprio voto, é com a materialidade do voto impresso. Se eu estiver errado, me corrijam.
Tem razão em parte. Ao mesmo tempo em que é possível auditar comparando/contabilizando as memórias das urnas com os papéis físicos, a fraude poderá continuar ocorrendo na inteligência do software da urna, de modo que, com a presença do sistema de impressão, dificilmente uma recontagem será feita, pois o voto impresso dará uma falsa impressão de lisura. O que precisa ser feito é auditoria em tempo real de uma equipe especializada e independente, que possa acompanhar todos os processos de desenvolvimento do código-fonte até a gravação das flashs das urnas e posteriormente a contagem dos votos (Todos os processos são criados e manipulados por humanos). Sei que as urnas já podem sair de fábrica com código malicioso, ao velho estilo máquina de caça-níquel. Desenvolvo software há pelo menos 20 anos e todo programador/especialista de software sabe que tranquilo programar a urna pra fraude contábil.
justo o Google kkkk.. parece piada pronta.. Google o maior ladrão de dados desde dos primórdios da era digital
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