A Petrobras (SA:PETR4) conseguiu na Justiça a reintegração de posse do terreno em Itaguaí (RJ), que está sendo ocupado desde 1º de maio por cerca de 400 famílias. A ocupação seria um protesto contra a falta de moradia, de comida e de vacina contra a covid-19, mas também contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras, de paridade com preços de importação.
Segundo a Petrobras, a reintegração está prevista para ocorrer nesta sexta-feira,7.
Batizado de "Acampamento de Refugiados Primeiro de Maio", o local tinha a previsão de abrigar um parque petroquímico e a Zona de Processamento e Exportação de Itaguaí, que nunca foram para frente.
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que apoia o movimento, a polícia está neste momento no local para garantir a saída do movimento.
O acampamento montou barracas para abrigar as famílias e uma cozinha improvisada. Os sindicalistas argumentam que o terreno pertence à Petrobras e, portanto, à União.