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AES Brasil anuncia aquisição de parques eólicos da Cúbico por R$806 mi

Publicado 28.12.2020, 08:33
Atualizado 28.12.2020, 08:35
© Reuters. Turbina eólica em uma usina de geração de energia em Fortaleza, no Ceará.

© Reuters. Turbina eólica em uma usina de geração de energia em Fortaleza, no Ceará.

SÃO PAULO (Reuters) - A AES Brasil (SA:TIET11), da norte-americana AES (NYSE:AES), informou a aquisição de dois complexos eólicos no Nordeste junto à Cúbico Brasil por um valor total de 806 milhões de reais, incluindo dívidas.

O negócio, anunciado pela empresa em comunicado no domingo, envolve parques eólicos no Ceará e no Rio Grande do Norte que somam uma capacidade instalada de 158,5 megawatts.

A transação, às vésperas do final do ano, soma-se a outra aquisição recente da companhia e segue estratégia do grupo AES de focar sua expansão no maior país da América Latina em ativos de geração renovável, principalmente usinas eólicas.

A AES Brasil informou que o valor acordado pela compra inclui 529 milhões de reais em "equity" e 277 milhões de reais em assunção de dívidas dos empreendimentos e acrescentou que a operação será financiada, em sua totalidade, por meio da capacidade de endividamento adicional do projeto e da empresa.

"Com a conclusão da operação, a AES Brasil passará a contar com uma capacidade instalada de 4 gigawatts (GW) do seu portfólio 100% renovável. Este projeto está alinhado à nossa estratégia de crescimento e diversificação e à potencial criação de um cluster eólico na região do Nordeste do país", afirmou a companhia no comunicado.

A AES Brasil, que recentemente passou a adotar esse nome em substituição a AES Tietê (SA:TIET11), disse ainda que a aquisição se encaixa em sua estratégia de diversificação que mira expansão em ativos de fontes renováveis complementares à hidrelétrica e com contratos de longo prazo.

Os empreendimentos negociados junto à Cúbico estão em operação desde 2013. A produção foi negociada em contratos no mercado regulado de energia, fechados em leilões promovidos pelo governo em 2009 e 2011.

A AES afirmou que, sendo concluída a operação, convocará uma assembleia extraordinária de acionistas para ratificá-la, sendo que eventuais condições de direito de retirada por acionistas dissidentes serão informadas oportunamente se aplicáveis.

O negócio com a Cúbico é o primeiro anunciado pela AES Tietê depois de uma recente troca no comando da companhia, em dezembro, quando Clarissa Sadock foi nomeada nova diretora-presidente da empresa.

Antes, em agosto, a AES Brasil havia selado a compra de parques eólicos da J. Malucelli no Rio Grande do Norte por 650 milhões de reais.

© Reuters. Turbina eólica em uma usina de geração de energia em Fortaleza, no Ceará.

A controladora da companhia, AES, também ampliou neste ano a participação na subsidiária brasileira, depois de fechar acordo em junho para comprar parte das ações do BNDES na empresa.

(Por Luciano Costa; edição Paula Arend Laier)

Últimos comentários

agora já sabemos porque AERI3 subiu tanto semana passada . Ótimo papel, com grande possibilidade de dobrar seu valor para 2021.
sim ainda mais que o book e vazio poucos papéis sobem igual foguete. futuramente será placas solares e geradores eólicos. porque os hídricos estão saturados..mesmo que os dois gerem menos eficiência energética . futuramente teremos mais placas solares e eólicos em áreas que só tem ventos...
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