Rio de Janeiro, 27 mai (EFE).- Os economistas do mercado financeiro reduziram a previsão de crescimento da economia neste ano de 2,98% na semana passada para 2,93%, em uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central.
Esta é a segunda semana consecutiva em que os analistas reduzem a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, após tê-la mantido inalterada em 3% durante mais de um mês.
A nova previsão consta na edição divulgada nesta segunda-feira no Boletim Focus, uma pesquisa realizada pelo Banco Central semanalmente entre economistas e analistas de 100 instituições financeiras.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que desde o começo do ano projetava uma expansão econômica superior a 4% em 2013, também reduziu sua previsão recentemente e agora espera um crescimento de entre 3% e 4%.
Apesar do menor otimismo com relação à situação econômica neste ano, os economistas consultados mantiveram pela décima semana consecutiva a projeção de crescimento de 3,5% da economia em 2014.
As previsões indicam que os economistas esperam uma ligeira recuperação após a desaceleração dos dois últimos anos.
Após ter registrado uma expansão de 7,5% em 2010, o crescimento da economia brasileira foi de apenas 2,7% em 2011 e de 0,9% no ano passado.
Com relação ao comportamento dos preços, os analistas elevaram a previsão de inflação para este ano de 5,8%, há uma semana, para 5,81% na pesquisa divulgada hoje.
Para 2014, os analistas esperam uma inflação de 5,8%.
Estas previsões indicam que a inflação tanto em 2013 como em 2014 estará acima da meta central do Governo, de 4,5% anual, embora dentro da margem de tolerância, que é de 2 pontos percentuais, o que permite que o índice chegue até 6,5%.
As previsões também indicam que os economistas esperam uma ligeira desaceleração da inflação já que, segundo os dados oficiais, a taxa acumulada nos últimos 12 meses até abril era de 6,49%.
A inflação deste ano e do próximo, segundo as mesmas projeções, será inferior a de 2012 (5,84%) e a de 2011 (6,5%).
A previsão de inflação dos economistas para este ano é de 5,7%, projetada pelo Banco Central. EFE