SÃO PAULO (Reuters) - A autoridade portuária de Santos (Codesp) informou nesta terça-feira que a proibição do acesso de caminhões aos terminais da margem direita do porto será mantida pelo menos até quarta-feira, em decorrência dos bloqueios feitos no distrito da Alemoa, onde um incêndio atinge desde quinta-feira um terminal de armazenagem de combustíveis.
O prazo para o fim das restrições ao tráfego continua sendo sexta-feira, mas um gabinete de crise que inclui governo do Estado, Corpo de Bombeiros e polícia reúne-se a cada 12 horas para avaliar se o bloqueio pode ser levantado antecipadamente, afirmou a Codesp por meio da assessoria de imprensa.
A medida, amplamente acompanhada pelo setor exportador, será reavaliada ao longo da quarta-feira. Quanto mais demorar para o bloqueio ser suspenso, maior o risco de os armazéns portuários ficarem sem produtos, ameaçando exportações de matérias-primas e manufaturados.
"O combate ao incêndio vem sendo intensificado, todavia, a melhor estratégia definida pelo Corpo de Bombeiros, neste momento, é a extinção do incêndio pelo esgotamento do produto inflamável", disse a autoridade portuária, em nota.
O incêndio que atinge uma unidade de armazenamento de combustíveis da Ultracargo, do grupo Ultra, entrou nesta terça-feira em seu sexto dia, restringindo acesso de caminhões que descarregam grãos e outros produtos no maior porto da América Latina.
"Na manhã de hoje (terça-feira), as chamas permaneciam em dois dos seis tanques atingidos", disse o Ultra, em comunicado.
Os caminhões que têm como destino a margem esquerda (município de Guarujá) podem trafegar normalmente.
(Por Gustavo Bonato)