LONDRES (Reuters) - A Galeria Nacional de Londres, uma das principais atrações turísticas da capital inglesa, será atingida por uma nova greve durante o verão local em reação aos planos de privatização, informou o sindicato dos funcionários nesta terça-feira.
A galeria já sofreu com mais de 50 dias de paralizações do funcionalismo desde que os planos de reformulação dos serviços aos visitantes e da segurança foram revelados.
O sindicato Serviços Públicos e Comerciais (PCS, na sigla em inglês) afirmou ter informado a respeito de mais quatro dias separados de interrupção no trabalho e de uma greve propriamente dita a partir do dia 17 de agosto.
As paralizações semanais dos funcionários da galeria localizada em Trafalgar Square, que recebe mais de 6 milhões de visitantes por ano, obrigou ao fechamento de algumas salas e ao cancelamento de eventos educacionais.
"Nossos membros na Galeria Nacional estão empenhados em uma luta heróica para defender as funções de uma instituição nacional", disse o secretário-geral do PCS, Mark Serwotka, em um comunicado.
Já a galeria informou em uma declaração que seu programa de
modernização é essencial para tornar sua coleção acessível ao maior número possível de pessoas.
"A Galeria Nacional precisa adotar novas práticas trabalhistas para parte das visitas guiadas e da segurança que nos permitam operar com mais flexibilidade", acrescentou. "Não havér corte de vagas e os termos e condições serão protegidos".
(Por Stephanie Addison)