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Apesar de tensões, região Ásia-Pacífico se une contra o terrorismo

Publicado 19.11.2015, 15:43
© Reuters. Premiê japonês Abe e presidente dos EUA Obama durante reunião em Manila

Por Matt Spetalnick e Rosemarie Francisco

MANILA (Reuters) - As nações da Orla do Pacífico se uniram contra o terrorismo nesta quinta-feira, ao final de uma cúpula que foi eclipsada pelos atentados de sexta-feira passada em Paris, mas mesmo assim Washington e Moscou se desentenderam quanto à maneira de lidar com a Síria e os combatentes do Estado Islâmico que atuam no país.

Os 21 líderes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês) prometeram impedir que o terrorismo solape os valores que servem de base às suas economias, e disseram haver necessidade de uma cooperação internacional maior para combater seu flagelo.

"Sob o espectro dos ataques terroristas em Paris, Beirute e contra uma aeronave russa no Sinai, e em outras partes, repudiamos fortemente todos os atos, métodos e práticas do terrorismo em todas as suas formas e manifestações", declararam os países em uma declaração ao final da cúpula em Manila.

    O clima da reunião foi sombrio em função dos ataques de sexta-feira passada em Paris, que mataram pelo menos 129 pessoas e que eclipsaram a cúpula anual, cujo foco normalmente são temas sobre crescimento, comércio e desenvolvimento.

    O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que muitas nações já vêm trabalhando juntas para derrotar o Estado Islâmico, mas que se tratará de uma tarefa de muitos anos e que somente um entendimento político na Síria, devastada pela guerra civil, irá eliminar os santuários do grupo naquele local.

    Obama disse que uma solução para o pesadelo sírio não pode incluir a permanência de seu presidente, Bashar al-Assad, "porque a maioria absoluta do povo da Síria o considera um ditador brutal e assassino", e voltou a cutucar a Rússia por apoiá-lo.

© Reuters. Premiê japonês Abe e presidente dos EUA Obama durante reunião em Manila

    A Rússia iniciou ataques aéreos na Síria no final de setembro e vem afirmando que seu principal alvo são os militantes do Estado Islâmico, mas até recentemente a maior parte de suas bombas vinha atingindo territórios em mãos de grupos opostos a seu aliado Assad.

    Mas Moscou passou a realizar ofensivas aéreas intensas contra posições da facção radical em solo sírio depois que investigadores concluíram que uma bomba do grupo derrubou um avião de passageiros russo sobre o Egito no mês passado – o Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque.

(Reportagem adicional de Karen Lema)

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