(Reuters) - A economia dos Estados Unidos poderia acrescentar 5 milhões de trabalhadores em sua força de trabalho ao melhorar as condições para as mulheres, incluindo a oferta de uma licença-maternidade melhor, conclui um estudo publicado pelo Federal Reserve de San Francisco nesta terça-feira.
A escassez de trabalhadores se tornou um problema crescente para as empresas dos EUA agora que a taxa de desemprego caiu para 3,7 por cento, e parte do problema tem sido uma redução na taxa em que pessoas em idade de trabalhar entram para a força de trabalho.
O estudo do Fed de San Francisco, cuja autora principal é a nova presidente do banco Mary Daly, analisou o histórico do Canadá de uma taxa de participação crescente, e descobriu que a maior parte das diferenças pode ser atribuída a políticas como subsídios para tratamento dos filhos e de licença-maternidade, que tornam mais fácil para as mulheres canadenses permanecer na força de trabalho depois que elas têm filhos.
"O contraste entre os incentivos que o Canadá e os Estados Unidos oferecem a trabalhadoras... para continuarem ligadas à força de trabalho é claro", escreveu Daly e outros autores. "Ao reverter a tendência de participação de mulheres... para se aproximar da taxa de participação no mercado de trabalho do Canadá, os Estados Unidos poderiam adicionar até 5 milhões de trabalhadoras... em sua força de trabalho."
(Reportagem de Ann Saphir)