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As 13 ações mais indicadas pelas corretoras em março; Vale deixa a lista

Publicado 06.03.2019, 20:34
Atualizado 07.03.2019, 09:30
© Reuters.  As 13 ações mais indicadas pelas corretoras em março; Vale deixa a lista

Arena do Pavini - Depois de um Carnaval tardio em março, o ano de 2019 deve começar para valer no Brasil, com as atenções dos investidores voltadas para as articulações políticas para aprovar a reforma da Previdência no Congresso. A expectativa é de aumento da instabilidade dos mercados financeiros, em meio às dificuldades da equipe econômica em manter o texto da reforma e um mínimo de redução de despesas que garanta o equilíbrio da Previdência e das contas públicas no longo prazo e interrompa o crescimento explosivo da dívida do governo. Jair Bolsonaro mostrará se tem condições de levar adiante um ajuste mais forte ou se vai preferir evitar conflitos e fechar questão com uma reforma mínima que não desgaste sua popularidade e a dos parlamentares, especialmente junto a grupos de influência como policiais e servidores públicos e trabalhadores rurais.

Um pouco dessa instabilidade já foi vista em fevereiro, quando o Índice Bovespa perdeu 1,86%, depois de subir mais de 10% em janeiro. Março deve ter também definições importantes no cenário externo, como o acordo entre China e EUA para colocar um fim na guerra comercial que ameaça a economia mundial, e o fim do prazo para a saída do Reino Unido da União Europeia. Será também a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sob comando do novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

13 ações com ao menos 4 indicações

Mas os analistas das 17 corretoras acompanhadas pelo Portal do Pavini reforçam seu otimismo com a bolsa de valores e seguem prevendo que alguma reforma da Previdência será aprovada e dará impulso para o Índice Bovespa no médio e no longo prazo. As indicações das corretoras para este mês mantêm as principais ações de fevereiro, lideradas por Petrobras, Banco do Brasil e Itaú Unibanco. Mas em vez de 10 papéis, neste mês são 12 com mais de quatro indicações. E há um número maior de empresas voltadas para o mercado interno e consumo, como Localiza, Lojas Renner, Via Varejo e IRB, ligado ao setor de seguros. Gerdau também pode ser vista como uma opção ligada ao crescimento, pelo fornecimento de vergalhões para a indústria da construção, e também defensiva, por suas operações nos Estados Unidos. Suzano também entra na lista das proteções, por sua receita em dólar pelas exportações de celulose. E os próprios bancos pegam a onda da retomada do consumo ao financiar via crédito os compradores.

Correção: Socopa indicou Usiminas em março

Uma correção: na primeira versão desta reportagem, na carteira da Socopa Corretora, foi mantida indevidamente a indicação da ação ordinária da Hypera (SA:HYPE3), de fevereiro, que foi substituída pela preferencial série B da Usiminas (USIM5) na carteira de março. Com a correção, Usiminas passou a ter quatro indicações, elevando o total de papéis com mais de quatro sugestões para 13 neste mês. Segundo a Socopa, a troca se deve porque as ações da Usiminas estão “descontadas”. “Vemos o papel negociando a 6,5 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado para os próximos 12 meses contra média histórica de 10 vezes”, diz a corretora, que acrescenta que a siderurgia tende a ser um dos setores mais beneficiados pela retomada da atividade econômica, com o setor crescendo historicamente três vezes mais que o PIB.

Vale perde espaço

Outro destaque das carteiras deste mês, é a Vale, que era uma das ações preferidas dos analistas até janeiro, com quatro ou mais indicações, e que neste mês conseguiu apenas três, ficando de fora das preferidas. A mineradora foi fortemente impactada pela tragédia de Brumadinho, ocorrida em 25 de janeiro, tanto em termos de imagem quanto financeiramente, com multas e riscos de indenizações, e em termos operacionais e administrativos, com paralisação de minas e novas exigências para as barragens e sistemas de segurança. Os desdobramentos das investigações culminaram com a saída do presidente da Vale, Fabio Schvartsman, no fim de semana, a pedido das autoridades. Diante dessas mudanças, muitos analistas querem aguardar os desdobramentos da tragédia e a apuração de responsabilidades antes de continuar indicando o papel da mineradora.

Confira abaixo as 13 ações mais indicadas entre 17 corretoras acompanhadas pelo Portal do Pavini.

As preferidas das corretoras
Março Indicações
Petrobras PN (SA:PETR4) 12
Banco do Brasil (SA:BBAS3) 7
Itaú Unibanco (SA:ITUB4) 7
Gerdau (SA:GGBR4) 6
Rumo ON (SA:RAIL3) 6
Localiza (SA:RENT3) 5
Suzano (SA:SUZB3) 5
B3 ON (SA:B3SA3) 4
Braskem (SA:BRKM5) 4
IRB (SA:IRBR3) 4
Lojas Renner (SA:LREN3) 4
Via Varejo (SA:VVAR3) 4
Usiminas (SA:USIM5) 4


Questões geopolíticas como Venezuela, o conflito entre Índia e Paquistão e as relações EUA e Rússia, além do Irã e a Síria, devem permanecer no radar, mas com menor impacto nos mercados. No Brasil, o fraco PIB divulgado no quatro trimestre e a visão de que a economia não está respondendo em termos de aceleração, pode obrigar o governo a buscar outras formas de estímulo e especulações sobre redução na Selic podem ganhar força, apesar de uma queda ser improvável no curto prazo. Para a Mirae, porém, a reforma da Previdência deve ser o grande assunto dos mercados e isso só mudará após sua definição, prevista para junho. “Não estamos mudando nosso viés de otimismo para o desempenho do Ibovespa para este ano, mas apontamos este fator como extremamente importante para determinar uma retomada de confiança por parte dos investidores no mês de março”, diz a Mirae.Março deve trazer a continuidade na divulgação de indicadores econômicos no exterior sinalizando os riscos de uma desaceleração da economia mundial, avalia Pedro Galdi, da Mirae Asset. As negociações entre EUA e China devem continuar, mas como os temas envolvidos são extremamente estratégicos para os dois lados, tendem a demorar a chegar a um resultado final. “Assim, a cada novo indicador econômico vindo da China, Europa ou EUA abaixo do esperado tende a aumentar a preocupação dos investidores”, afirma o analista. Caso este cenário se materialize, mais pressão irá ocorrer para que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) não mude sua postura em relação aos juros. O desaquecimento pode levar também os EUA a aceitar uma solução mais razoável nas negociações com a China de forma mais rápida.

Já a Planner Corretor considera que o cenário macroeconômico doméstico não traz preocupações e a reunião do Copom marcada para os dias 19 e 20 de março não deverá ter nenhuma surpresa. O câmbio também segue transitando numa faixa que não tem provocado apreensão ao mercado. Se mantido o mesmo cenário para a economia, câmbio e commodities, aumenta a probabilidade de uma bolsa mais exposta aos fatores políticos locais e fatores externos.

A Planner também vê um mercado ainda refletindo a qualidade dos resultados das empresas, com as divulgações acontecendo até o fim do mês, e ao mesmo tempo avaliando os possíveis obstáculos para o governo no avanço da reforma da Previdência. Outro ponto também importante é a cautela de investidores estrangeiros em relação à bolsa, com saída líquida desses investidores. “A nossa percepção é que, com a maioria dos resultados de 2018 já conhecidos e os papéis tendo refletido estes números e uma eventual sinalização de dificuldades por parte do governo para aprovação de seu principal projeto, poderemos ter uma bolsa sem força no mês de março”, diz a corretora. Soma-se a isso, a interminável disputa comercial entre os Estados Unidos e a China, além dos problemas políticos na zona do euro.

A Guide Investimentos, por sua vez, segue com uma estratégia de manter maior exposição em papéis correlacionados com a atividade doméstica, e papéis que contêm eventos no curto prazo, como o balanço do quarto trimestre. A ideia é ficar atento às perspectivas para as empresas locais e, especialmente, em ativos que ainda não foram corretamente avaliados pelo mercado e que podem surpreender de forma positiva nos próximos meses. Algumas empresas seguem melhor preparadas para aproveitar os ventos mais favoráveis deste novo ciclo de crescimento e mudanças na economia.

A Guide cita nomes relacionados às empresas estatais, serviços financeiros, além de ativos ligados à consumo. A corretora retirou as ações da Vale (SA:VALE3) de sua carteira, afirmando que eles podem ficar pressionados diante do fluxo de notícias negativas envolvendo a empresa. Em seu lugar, entrou Gerdau, que estaria sendo negociado em patamares atrativos, em especial, após recente queda seguida da divulgação do balanço do quarto trimestre, “o que não é justificado pelo seus sólidos fundamentos”, diz a corretora.

Dólar mais fraco e Ibovespa em 114 pontos

A Necton projeta maior fragilidade para os ativos brasileiros em março, frente aos desafios da governabilidade. O dólar pode ser a exceção deste movimento e o real pode recuperar parte das perdas do mês anterior. A expectativa do economista-chefe André Guilherme Perfeito é que a estratégia do presidente americano Donald Trump do “morde e assopra” com os chineses entrou em fase amigável e muito provavelmente iremos ver o presidente ser menos agressivo com Pequim. Com menos tensão, o dólar tende a perder força.

Já no Brasil, será possível ver após o Carnaval a real dificuldade de se aprovar as reformas, afirma Perfeito. “O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, – um experiente negociador político – já deixou claro para o Planalto que não se costura nada sem “linha” e o governo esqueceu de oferecer material para tecer este acordo”, diz. Há sinais evidentes que a base de apoio de Bolsonaro não é tão unida em temas econômicos e as recentes declarações da bancada ruralista, por exemplo, sugerem falta de consenso com a agenda liberal.

Mesmo assim, a Necton considera que a aplicação em ações ainda é interessante, lembrando que mantem a projeção de 114 mil pontos para o Índice Bovespa no fim deste ano, a taxa de juros Selic estável em 6,5% ao ano e câmbio em R$ 3,80. “Mantemos a perspectiva de que empresas ligadas à atividade local (small caps de forma geral) tendem a ser uma boa estratégia pois podem se beneficiar de melhoras pontuais na economia.”

Confira abaixo as indicações das corretoras para março e seu rendimento em fevereiro.

Últimos comentários

Alguem pode me explicar por favor essa analise tecnica , venda , compra e neutro ? Muito obrigado
corretora indicando? ora de vender
Seguir indicação de corretora é um suicídio financeiro kkkkk
O ano começou em primeiro de Janeiro. Só não percebeu isso quem é cego e ainda enxerga o brasileiro como um povo preguiçoso e que só trabalha depois do Carnaval
Interessante a informação
pq?
Pq ele quer vender os papeis que tem
Olha o que escrevi...
LIQO3 vai disparar mais de 300% fica a dica..........$$$$$$$
Não posso falar Paulinho, acompanha ela e depois me fala. Estou na Vale tb e é uma das unicas que vai na contra mão e vai subir mtoooo tb, não caio mais nessas indicações pelas corretoras, acompanha a LIQO3 e depois vc me fala.....rs.......Continuo comprando mais Vale o mais interessado em ela subir é o próprio Governo, devido arrecadação de impostos e empregos.....Boa sorte a todos
LIQ fazendo água
4 grandes escritórios americanos entraram com processos com indenizações bilionárias nos USA. Vale sendo multada pelo Ministério Público, Governo Federal, estadual e municipal, além de órgãos como Ibama. Minas sendo interditadas. Recomendação diminuída pelas agências de risco. Se você tivesse 20bilhoes em ações da Vale como faria para vender sem derrubar ao ponto de virar pó? Talvez criaria formas de colocar nas mãos de pequenos investidores e ir descarregando aos poucos. cuidado.
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