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As 7 dúvidas dos investidores da Vale; analista vê incompetência

Publicado 28.01.2019, 11:11
Atualizado 28.01.2019, 11:11
© Reuters.  As 7 dúvidas dos investidores da Vale; analista vê incompetência

Atualizada em 29/1 para correção do título que atribuía ao UBS a análise que houve incompetência na Vale; Investing.com pede desculpas pelo erro

Arena do Pavini - A tragédia do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais, além das graves perdas humanas, sociais e ambientais, trará impactos sérios para a Vale (SA:VALE3) e seus sistemas de exploração de minério, acreditam analistas. Eles tentam calcular o tamanho desse impacto para a empresa, não só imediato, em termos de imagem e indenizações para os atingidos e para o meio-ambiente, mas a necessidade que ela terá de rever suas políticas de atuação nesse tipo de empreendimento para impedir que novas tragédias ocorram. O caso pode ter desdobramentos no processo da Samarco, em que se discute uma indenização de US$ 40 bilhões da empresa.

O banco suíço UBS lembra que a mina cuja barragem rompeu é uma das quatro do complexo de Paraopeba, no Estado de Minas Gerais, que por sua vez integra o Sistema Sudeste de minas da empresa. Mas a barragem estaria inativa desde 2014 e programada para ser desativada, ou descomissionada. Como a barragem de rejeitos estava inativa, ainda não está claro se a produção logística será afetada.

Segundo o UBS, a tragédia anterior, da Samarco, foi bem maior em termos de impactos ambientais, com 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos, mas com menos vítimas, 19 mortos e 16 feridos. A empresa firmou US $ 5,3 bilhões em acordo legal inicial com mais US $ 40 bilhões em processo pendente. Houve uma perda de 25 a 30 milhões de toneladas de produção de pelotas e uma queda no valor de mercado de US $ 2,2 bilhões no primeiro dia de negociação.

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Já Brumadinho tinha uma capacidade de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos, mas um número muito maior de vidas perdidas, com 58 mortes confirmadas e 300 desaparecidos e estava desativada. Mas a Vale já perdeu US$ 6,3 bilhões no primeiro dia do acidente.

Para o UBS, as principais perguntas dos investidores são:

  1. Qual é o risco de curto prazo para a produção de minério de ferro, se houver?
  2. Existe um risco de impacto para o acordo pendente de indenização civil de US $ 40 bilhões da Samarco?
  3. Qual é o risco para a retomada das atividades da Samarco, que segue parada?
  4. Como este é o segundo grande derramamento, o risco financeiro e monetário é maior do que o da Samarco?
  5. Qual é o risco futuro para a produção da Vale que é baseado em barragens de rejeitos (por exemplo, no Sistema Sudeste)?
  6. Além das inspeções regulares, quais medidas, se houver, a administração vai tomar para todo o complexo de rejeitos da Vale, por exemplo? É possível criar instalações de concreto armado pós-Samarco/Brumadinho?
  7. Qual é o risco para a gestão?

O UBS manteve a indicação Neutra para o papel, com um preço justo de US$ 15,00.

Incompetência da Vale deve ser precificada, diz economista

Já o economista-chefe da corretora Nova Futura, Pedro Paulo Silveira, diz que “a incompetência da Vale precisa ser precificada” pelo mercado. Para ele, o colapso da barragem de Brumadinho coloca duas questões para os fundamentos da Vale. Uma, de curto prazo, que diz respeito a quanto vai custar para os acionistas essa nova tragédia. Outra, de longo prazo, que remete ao potencial de novos colapsos nas outras barragens do Sudeste.

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Ainda que os problemas de curto prazo sejam resolvidos com um “soluço” de 5% a 10% nos preços das ações, os de longo prazo não são facilmente precificáveis, alerta Silveira. “Tudo indica que o time responsável pela gestão desse enorme passivo da empresa não avaliou corretamente os riscos gerados pela incompetência de seus engenheiros na construção das barragens”, diz.

A possibilidade de novos acidentes não pode ser descartada por esse histórico patético de dois desastres em dois anos, afirma. “Não parece razoável, porém, perguntar ao atual time de gestão da empresa sobre as probabilidades de novas ocorrências em um horizonte de dez anos”, diz. Se o atual time de gestão não tem essa competência, quem teria?

Para Silveira, o que o mercado deve se perguntar é sobre o quanto vai custar essa tragédia atual e qual a probabilidade de novas tragédias. Ambas as respostas ainda são desconhecidas e, portanto, qualquer projeção sobre os preços da empresa inclui uma enorme discricionariedade. A reação das agências de rating, avisando que a empresa está sob reavaliação, é mais do que justa. A partir de agora, a empresa precisa mostrar uma avaliação técnica crível, indicando quais são os riscos de novos eventos e quais são os planos para mitigá-los. Os custos desse ajuste, com certeza, serão bastante elevados, resume Silveira.

Por Arena do Pavini

Últimos comentários

Opinar com viés para os fatos em si, em tão pouco tempo, soa de certa forma como tendencioso. Se o mercado quer a correção do preço, há de se buscar qq argumento para tal. Infelizmente sinto que estão debruçando sobre o que aconteceu.
Boa análise.
Incompetente é esse analista que fala isso quando a casa está desmoronando. A Vale é muito grande e acidentes são riscos de operações e, inclusive, devem estar em algumas apólices de seguro. O povo precisa de trabalho e se a Vale sair de Minas a situação do estado vai piorar. Parece que o estado não entendeu que foi um acidente e até a fiscalização trabalhista resolveu autuar, mas só depois do evento.
Estamos no calor da tragédia. O lema é: Compre no pânico e venda na euforia. No Brasil liminares e bloqueios não tem efeito integral. O próprio governo municipal, estadual e federal tem conflitos de interesses e não vão matar a balinha dos ovos de ouro. Dou um ano pra estar nos 60 novamente....
Espero que suas ações virem como lama, assim como ela lançou na natureza!
é Sr escreveu o que pensei
PUT na veia!
PUT na veia!
VALE3 hoje é a PETR4 de 2018. Quem estava até o talo comprado vai amargar pelo menos um ano. Ou mais.
Agora é aguardar novo ponto de entrada. Ela perfeu todos os parametros graficos e os fundamentalistas sao sombrios. Havendo retracao global prevista, ai é tombo muito grande no longo prazo. A Vale ja tomou uma pancada em valor de mercado, mas vamos esperar que ela se recupere. Ate lá, eu estou fora desse papel.
vai subir sim... aposto que dentro dos próximos 12 meses os os papéis terá caído mais de 55%
Eu perdi 30%, tô fora por um tempo
Nao quero assumir esse ridco, zerei a minha posicao na Vale com lucro de 50% em 1 ano. Tá bom.
é só entrar vendido, uai
agora é operar vendido, simples assim
vai subir tudo de novo pois o controle não está nas mãos do governo e sim de empresas sérias (exceto BNDES)...
Tão sérias que já é o segundo desastre em menos de 4 anos.Me poupe de ler besteiras.
Comentário sem noção, empresa séria?! Segundo acidente em menos de 5 anos. Negligência total!! Dá a entender que a Vale tem visão míope ao lucro, somente... E de repente se estivesse nas mãos do Governo não ocorreria isto.
gostei de tudo que foi resumido por arena do pavini mas em relação aos acionistas pode continuar confiando na vale porque agora só para reparação valevar 10 anos no mínimo como fica?
Use STOPLOSS meu Amor,QUANDO O BARCO COMEÇAR A AFUNDAR NÃO REZE, PULE FORA.
Acionistas tenham calma vai subir novamente, mais que isso investi pra ganhar óbvio, mas só vai demorar um pouco mais, importante agora é cuidar das vítimas não me importo de perder VALOR PAPEL desde que a VALE3 faça a coisa certa, e que o meu prejuízo seja investido nas pessoas que perderam tudo! DEUS VAI ABENÇOAR amam!!
¿CUANDO BAJAN LAS ACCIONES DE VALE SUBEN OTRAS.¿PORQUE Y PARA QUIENES ?
ARRIBA.VALE SE HUELE A SABOTAJE.
stoploss com um GAP DE 17%...Não adianta em nada, quem estava comprado já era.
YO CREO QUE LO DE VALE ES UN SABOTAJE.ARRIBA VALE.
Tá FUDIDO,NÃO USOU STOPLOSS kkkkkkkkkkkkkkk. . O Momento é de comprar Putts,e nos PullBacks Calls ,Vamos que vamos !!!!!!
stoploss com um GAP DE 17%...Não adianta em nada, quem estava comprado já era.
Só tem prejuízo quem se desfez dos papéis. Se for especular apenas, de fato abrace o preju. Se vai investir a longo prazo, melhor esperar.
Stop com gap não adianta, meu amigo.
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