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Banco Central reduz previsão de crescimento da economia para 2,3%

Publicado 20.12.2013, 10:23

São Paulo, 20 dez (EFE).- O Banco Central reduziu de 2,5%, índice calculado em setembro, para 2,3% sua previsão de crescimento da economia para este ano, segundo a instituição divulgou nesta sexta-feira em seu relatório trimestral de inflação.

A entidade já tinha reduzido sua projeção no relatório divulgado em setembro em relação de junho, quando previa um crescimento econômico de 2,7%.

Assim como na projeção passada, o crescimento deste ano ficará acima do 0,9% registrado em 2012, mas abaixo do 2,7% medido em 2011 e muito distante da expansão de 7,5% de 2010.

A previsão do BC coincide com a dos analistas do mercado financeiro, mas é menos otimista que a do governo, que trabalha com uma taxa de crescimento de 2,5% para este ano e de 4% para 2014.

Segundo o Banco Central, a economia crescerá neste ano impulsionada principalmente pela melhoria da situação internacional.

"A atividade tende a retomar a trajetória de expansão, favorecida, entre outros, pelas perspectivas de maior dinamismo da economia global, e no âmbito nacional, por uma absorção que continua sendo influenciada positivamente pela evolução benigna do mercado de trabalho e pelos efeitos dos programas de concessão de serviços públicos", disse o BC em seu relatório.

A economia brasileira será impulsionada este ano principalmente pelo setor agropecuário, cuja produção se expandirá 7,3%, acima do 10,5% calculado em setembro.

A projeção para o crescimento da indústria neste ano foi estimada em 1,3%, ante o 1,1% do último relatório, e a previsão para o crescimento do setor serviços foi reduzida de 2,3% para 2%.

Em relação ao índice de preços, o BC manteve sua projeção para a inflação neste ano em 5,8%. Já a projeção para a inflação de 2014 caiu de 5,7% para 5,6%.

As projeções do Banco Central e dos economistas indicam que a inflação de 2013 e de 2014 ficará acima do centro da meta do governo, de 4,5% anual, mas dentro da margem de tolerância, que é de dois pontos percentuais, o que permite o índice chegar até 6,5%. EFE

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