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BB tem lucro ajustado de R$3 bi no 1º tri; crédito encolhe e inadimplência recua

Publicado 10.05.2018, 11:19
© Reuters. Pessoas circulam diante de agência do Banco do Brasilno centro do Rio de Janeiro
BBAS3
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Por Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco do Brasil (SA:BBAS3) interrompeu no primeiro trimestre a sequência de melhora do lucro na comparação trimestral, na esteira da fraqueza continuada do crédito e de resultados mais fracos de tesouraria, mas seguiu reduzindo despesas com provisões para inadimplência.

Maior banco do país por ativos, o BB anunciou nesta quinta-feira que seu lucro ajustado somou 3,026 bilhões de reais de janeiro a março. Embora tenha subido 20,3 por cento na comparação com o mesmo trimestre de 2017, o número representou queda sequencial de 5,1 por cento, após quatro trimestres seguidos de crescimento nessa medição.

O lucro líquido, base para remuneração aos acionistas, somou 2,749 bilhões de reais no período, alta de 12,5 por cento sobre um ano antes, mas recuo de 11,6 por cento trimestre a trimestre.

Diferente do que planeja para 2018, o crédito manteve a trajetória cadente dos últimos trimestres. No fim de março, a carteira ampliada de empréstimos do BB somava 675,65 bilhões de reais, 1,9 por cento menor em 12 meses e 0,8 por cento mais baixa do que no fim do ano passado.

O movimento foi puxado sobretudo nos segmentos pequenas e médias empresas e no de financiamento automotivo, com tombos de 29,6 por cento e de 28,4 por cento, respectivamente, ambos na comparação ano a ano. A carteira orgânica interna, base da previsão do BB, caiu 1,3 por cento, ante previsão de alta de 1 a 4 por cento em 2018.

Com isso, as receitas do BB com crédito encolheram 22,2 por cento no comparativo anual, para 18,36 bilhões de reais. Além disso, o resultado de tesouraria diminuiu 20,2 por cento ante um ano antes e 6,3 por cento na comparação sequencial, a 2,42 bilhões de reais.

Por outro lado, as receitas com tarifas cresceram 5,4 por cento sobre o primeiro trimestre do ano passado, para 6,55 bilhões de reais, com impulso de maiores receitas com conta corrente e administração de fundos.

E as despesas administrativas tiveram contração de 0,2 por cento ano contra ano, para 7,76 bilhões de reais. Em 12 meses, a folha de pagamentos do BB diminuiu em cerca de 2 mil colaboradores.

Em outra frente, a despesas com provisão para perdas com calotes mantiveram a tendência de declínio. A despesa líquida, que subtrai do total os valores recuperados, foi de 4,24 bilhões de reais, queda de 26,3 por cento ano a ano.

Esse movimento veio a reboque de nova melhora na qualidade da carteira, com o índice de atrasos superiores a 90 dias recuando a 3,65 por cento, queda de 0,24 ponto ante março de 2017 e de 0,09 ponto ante dezembro. Foi o menor nível em 5 trimestres.

No conjunto, o BB teve no período rentabilidade sobre o patrimônio líquido de 13,2 por cento, alta de 0,8 ponto percentual ano a ano, mas queda de 1,3 ponto contra o trimestre imediatamente anterior, isso no conceito recorrente.

© Reuters. Pessoas circulam diante de agência do Banco do Brasilno centro do Rio de Janeiro

(Por Aluísio Alves)

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