Dólar sobe no exterior, mas caminha para perda semanal com Fed e política nos EUA
Investing.com - O Banco do Brasil reportou um resultado do terceiro trimestre de 2025 (3T25) que marca um período de forte estresse e deterioração na rentabilidade. Esta é a avaliação do WarrenAI, consultor de investimentos de inteligência artificial do Investing.com.
O resultado financeiro, divulgado nesta quinta-feira (13), mostrou um lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões, uma queda impressionante de 60% em comparação com os R$ 9,5 bilhões registrados no mesmo período de 2024.
A rentabilidade da instituição sofreu um colapso: o Retorno sobre o Patrimônio (ROE) despencou de 21,1% para apenas 8,4%, uma queda superior a 1.200 pontos-base que reflete o rápido aumento do risco no balanço.
Revisão do Guidance e Custos Explodem
O resultado ruim levou a uma imediata revisão das expectativas da companhia. A instituição revisou sua previsão de lucro para o ano de 2025 para o intervalo de R$ 18-21 bilhões, bem abaixo da faixa anterior de R$ 21-25 bilhões, sinalizando que a pressão sobre a rentabilidade deve persistir.
A principal causa do recuo dramático no lucro foi o aumento explosivo do custo de crédito. O Banco do Brasil elevou sua projeção para o custo de crédito de 2025 de R$ 53-56 bilhões para R$ 59-62 bilhões.
O banco já registra R$ 60 bilhões em provisões no balanço. Embora isso signifique que o colchão para cobrir perdas futuras tenha sido reforçado, o alto volume de provisões impacta diretamente e de forma pesada o lucro líquido do período.
Agronegócio em Alerta Máximo
O maior ponto de preocupação no balanço está no segmento de Agronegócio, onde o Banco do Brasil é líder. O índice de inadimplência acima de 90 dias no agro saltou de 1,97% para 5,34% em apenas um ano.
A qualidade de crédito deteriorada nesse segmento, combinada com os desafios no crédito consignado, é a variável que mais pressiona as despesas com provisões e mina o resultado da instituição.
Conclusão do Balanço
O resultado reforça a percepção de que o Banco do Brasil está em um período de transição forçada, priorizando o reforço do caixa para cobrir perdas em detrimento do lucro de curto prazo.
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Valuation: O P/L baixo (4x) mostra que o mercado já precificava dificuldades à frente, mas a magnitude da queda no lucro e no ROE pode intensificar o ceticismo.
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Dividendos: O Dividend Yield de 11,3% é impressionante e robusto, mas sua sustentação depende de lucros recorrentes. Qualquer sinal de que o ROE não se recuperará rapidamente pode levar o mercado a precificar um possível ajuste nos payouts.
A principal variável de atenção daqui para frente será a recuperação do ROE, com o banco mirando o "meio de dois dígitos" (mid-teens) em 2026. Para isso, o sucesso na implementação das novas estratégias de risco e a eficácia na reversão da inadimplência no agronegócio são cruciais. Uma surpresa negativa seria a continuidade da alta na inadimplência no agro, enquanto uma surpresa positiva viria da estabilização e queda dos custos de crédito no 4T25.
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