Por Jonathan Stempel
(Reuters) - O governo dos Estados Unidos chegou em grande parte a um acordo com defensores de direitos de imigrantes sobre um plano revisado para reunir centenas famílias separadas por autoridades após cruzarem a fronteira do México para os EUA.
Em documento judicial nesta quinta-feira, advogados do Departamento de Justiça dos EUA disseram que as mudanças garantirão um processo eficiente para a reunião, sem exigir que pais removidos dos EUA retornem para este propósito.
Mas advogados da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) disseram em documento separado que algumas famílias podem ser completas somente se os pais voltarem ao país, e que o fracasso em terem seus direitos é um ponto de disputa.
Eles disseram que isso, no entanto, não deveria impedir esforços rápidos de reunificação e que eles concordam com o plano como revisado, incluindo suas especificações para localizar e entrevistar pais removidos.
O plano é a segunda etapa de esforços do governo para reunir 2.551 crianças com seus pais, após terem sido separadas pela agora abandonada política de tolerância zero do presidente dos EUA, Donald Trump, em relação a imigrantes ilegais.
O juiz distrital Dana Sabraw ordenou as reunificações em 26 de junho e deve aprovar o plano de reunificação.
No número mais recente, 541 crianças permaneciam separadas. Muitas destas separadas haviam cruzado a fronteira ilegalmente, enquanto outras haviam buscado asilo na travessia fronteiriça.