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Brasil e Nigéria acertam criação de comissão para estimular investimentos

Publicado 23.02.2013, 15:36

Dot Adeyemi.

Abuja, 23 fev (EFE).- A presidente Dilma Rousseff e o chefe de Governo da Nigéria, Goodluck Jonathan, assinaram neste sábado um memorando de entendimento para estabelecer uma Comissão Binacional Nigéria-Brasil com a qual pretendem estimular o comércio e os investimentos, assim como fortalecer as relações entre os dois países.

"Assinamos um memorando de entendimento que vai levar ao estabelecimento de uma Comissão Binacional, um órgão que a partir de agora se reunirá periodicamente para ver em que áreas os países podem interagir", anunciou Jonathan em entrevista coletiva após uma reunião de duas horas com Dilma.

O acordo foi assinado durante uma reunião a portas fechadas dos dois governantes no Palácio Presidencial de Asso Rock, em Abuja. O presidente nigeriano afirmou que a comissão cobrirá os campos de agricultura, alimentos, segurança, petróleo, eletricidade, biocombustível, comércio e investimentos, mineração, educação, aviação, infraestruturas, assuntos financeiros e cultura.

"Estes são os campos nos quais achamos que, se trabalharmos juntos, poderemos impulsionar a economia de nosso povo, melhorar as vidas de muitos jovens sem emprego e nos certificar de que nigerianos e brasileiros são felizes", afirmou Jonathan.

Por sua vez, Dilma lembrou que a Petrobras está presente na Nigéria há 14 anos e ressaltou que a empresa pretende se desenvolver ainda mais no país africano.

"Também queremos estabelecer uma colaboração em matéria hidrelétrica e elétrica em geral", afirmou a presidente na entrevista coletiva.

"Devido à experiência do Brasil em eletricidade, assim como na construção de uma ampla gama de sistemas de transmissão, queremos alargar nossa colaboração neste sentido", explicou a presidente.

Dilma também ressaltou que o comércio entre Brasil e Nigéria não deixou de crescer, e em 2011 totalizou US$ 9 bilhões em trocas, o que representa uma importante ascensão desde 2002, quando foi de US$ 1,5 bilhão.

Segundo números da Câmara Nigeriano-Brasileira de Comércio e Indústria (NBCCI na sigla em inglês), o Brasil exportou à Nigéria um total de US$ 1,2 bilhão. Já as exportações da Nigéria para - em sua maioria petróleo - foram de US$ 8,4 bilhões.

Devido a estes números, muito favoráveis à Nigéria, Dilma também acertou com Jonathan diversificar o comércio com o objetivo de equilibrar a balança.

Além de tratar de assuntos financeiros, Dilma e o presidente nigeriano também pediram uma reforma urgente do Conselho de Segurança da ONU para torná-lo mais democrático e para refletir as mudanças na estrutura da comunidade internacional.

Além disso, ressaltaram sua relação de "amizade e cooperação" com a troca de informação sobre candidatos de ambos os países para postos internacionais e acordaram se apoiar mutuamente.

Dilma, que ficará na Nigéria até amanhã, responde com esta visita ao convite realizado pelo presidente Goodluck Jonathan, no ano passado, durante a Conferência da ONU para o Desenvolvimento e o Meio Ambiente (Rio+20).

A presidente, que deve participar de um fórum empresarial no país africano, viaja acompanhada de um grande número de empresários que têm o objetivo de negociar a possibilidade de um aumento dos investimentos brasileiros na Nigéria.

Dilma desembarcou hoje em Abuja após participar da 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul-África (ASA), em Malabo, na Guiné Equatorial, e se dirigiu imediatamente ao Palácio Presidencial, onde foi recebida pela Guarda Presidencial e 21 salvas de tiros de canhão. EFE

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