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Campos Neto tenta reverter demissão do presidente do BB

Publicado 15.01.2021, 03:41
Atualizado 15.01.2021, 07:10
© Reuters Campos Neto tenta reverter demissão do presidente do BB

Sob silêncio absoluto do Ministério da Economia, a posição do presidente do Banco do Brasil (SA:BBAS3), André Brandão, segue indefinida no comando da instituição, após o presidente Jair Bolsonaro entrar em rota de colisão com o plano de reestruturação que prevê fechamento de agências e corte de funcionários.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, entrou em campo para reverter a decisão de Bolsonaro de demitir Brandão, segundo apurou o Estadão. Campos Neto, que tem alta estima com o presidente, o alertou de que uma demissão seria avaliada como interferência política em uma empresa pública que tem ações na Bolsa.

Os funcionários do banco receberam sinalização de que Brandão ficará no comando, mas políticos trabalham para que a demissão se concretize e o plano seja revisto. Para substituí-lo um dos nomes cotados é o do atual vice-presidente corporativo Mauro Ribeiro Neto, que tem apoio da família Bolsonaro.

Apesar da interferência de Campos Neto e do ministro da Economia, Paulo Guedes, a situação não está definida completamente por causa dos rumos daqui para frente do plano de reestruturação. Uma das saídas em discussão para o impasse é o adiamento do plano anunciado por Brandão, que continuou trabalhando ontem. O BB teve de enviar fato relevante ao mercado informando que não recebeu comunicação formal do controlador do banco sobre a demissão.

Ônus

O presidente ficou indignado com a decisão de Brandão de anunciar o fechamento de agências e fazer PDV neste momento em que o Planalto tenta angariar apoio para seus candidatos nos comandos da Câmara e do Senado. O fechamento de agências, principalmente no interior, é um problema político sério para Bolsonaro, que não quer esse ônus.

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O presidente insiste que quer ser informado com antecedência, motivo de insatisfação com o Ministério da Economia, ainda mais de medidas que têm forte impacto sobre a opinião pública. O argumento é que o banco não pode só pensar no negócio. Campos Neto é um dos padrinhos de Brandão para o cargo. A saída de Brandão seria mais um grande derrota para a política de Guedes.

Sem coordenação

Mais uma vez a estratégia de comunicação "para dentro e fora do governo" foi considerada desastrosa nesse episódio e sem uma estratégia coordenada. Outro episódio que fragiliza a posição do Ministério da Economia. No dia do anúncio, o ministério foi alertado por políticos do desgaste do fechamento das agências, principalmente pelo momento político.

O último imbróglio foi com a demissão por Bolsonaro do secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, depois que ele antecipou medidas em estudo de congelamento de aposentadorias e pensões.

A demissão foi revertida, mas a posição do secretário nunca mais foi a mesma e até hoje é fragilizada. Guedes evitou a demissão para não aumentar o desgaste do seu ministério e sua equipe. O mesmo ocorre agora com o presidente do BB. O afastamento de interferências políticas foi uma demanda do ministro anunciada ainda na transição de governo.

Mesmo com essa articulação para o presidente do BB permanecer no cargo, o problema não está resolvido. O Estadão apurou que Brandão não pretende abrir mão de fazer a reestruturação do banco, sem a qual não tem como apresentar resultados e reposicionar o BB para a nova realidade do mercado, uma orientação, inclusive, do ministro Guedes. Mas pode aceitar mudanças no planejamento.

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O próprio presidente Bolsonaro volta e meia faz comparações entre BB e Caixa, sempre a favor do banco comandado por Pedro Guimarães, um dos seus mais fiéis aliados. Situação que aumentou a tradicional rivalidade entre os dois bancos públicos. O vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que houve falha na comunicação do banco com o governo.

Últimos comentários

Em meio as demissões divulgadas pela mídia na última semana e colocadas no colo do presidente é lógico que mais uma notícia de enxugamento no BB o deixou preocupado, ninguém foi demitido ainda, deixem a equipe econômica resolver este problema, parem de falar mer...
Realmente o papel aceita tudo. Onde esta a fonte/nomes destas informacoes? Esse texto ta mais fofoca de revista Contigo.
Bozo é mais do mesmo. Faz tudo pensando nele mesmo ou dos aspones e deputados que querem somente o bolso deles cheio. Isso é a mudança, o novo que ele propaga diariamente
O liberal que nao deixa os outros trabalharem em paz ,mete o bico em tudo ja ta mais pra presidente da china.
Ele continua querendo uma equipe de papagaios que so repetem. Isso Moro disse que nao aceitaria e decidiu sair. Todos que desejam exercer suas capacidades e colocarem em praticas suas competencias tecnicas vao embora...
Bolsonaro é mais petista do que o próprio PT
privatizar é o caminho correto. Banco estatal é cabide. Aliás, tudo precisa ser privatizado. Se o país tiver leis corretas com regras, nao precisa de nenhuma estatal. Simples assim.
se quem quiser enxergar. BB nunca será privatizado por causa dessas manobras políticas. não tem como acabar com esse negócio...não existe não colocar alguém senão eles não deixam. toma lá da cá. não existe sem isso... KKK. achou que iria entrar e fazer tudo sozinho. mas lógico que ele já sabia 30 anos na política.
sou funcionário do Banco Do Brasil e concordo plenamente com vc. A produção é muito inferior em relação aos pares privados. Empresas não podem serem usadas para populismo político de governantes. O liberalismo resolveria todas as questões sociais que o governo "defende"
Melhor o bozo do que o haddad, mas é cada idiotice que dá até raiva, "ah, tu não é meu amigo então vou te demitir".
Só tem idiota nesse governo , o doente mental e seus filhos ladrões .
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