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China anima Bolsa, mas vencimento de opções sobre ações pode gerar volatilidade

Publicado 20.05.2022, 08:17
Atualizado 20.05.2022, 12:33
© Reuters China anima Bolsa, mas vencimento de opções sobre ações pode gerar volatilidade

Redução de medidas restritivas na China para conter a covid-19 e na taxa de juros de empréstimos realimenta a busca por risco nos mercados externos, o que contagia o Ibovespa. Com isso, o índice Bovespa caminha para fechar em alta pela segunda semana consecutiva, após subir 1,70% na anterior. Até o momento, o ganho no período é de 1,44%.

"A China é o grande 'driver' dos mercados, com o governo ampliando estímulos monetários para tentar sanar duas crises: a da pandemia e a do setor imobiliário. É o país indicando que tem bala na agulha e dessa forma tende a influenciar o Brasil", afirma Dennis Esteves, especialista em renda variável da Blue3.

Apesar de reconhecer a importância da China, Rodrigo Jolig, CIO da Alphatree Capital, pondera que o quadro precisa de visto com cautela. "China agita um pouco os mercados, aliviando a tensão da semana, principalmente em Nova York. Porém, nada muda no cenário de médio prazo. Pode ser uma correção temporária", avalia.

O mercado ainda ficará ainda de olho no encontro do presidente Jair Bolsonaro com o bilionário Elon Musk, além de empresários, no interior de São Paulo. Às 14 horas, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, dará uma entrevista coletiva à imprensa, após o término do encontro de integrantes do governo com o empresário e fundador da SpaceX.

"Será que o homem mais rico do mundo está buscando investir no Brasil? Se for, pode trazer um sentimento mais otimista", completa Esteves, da Blue3.

Para Jolig, da Alphatree, será preciso esperar para ver o que de fato sairá do encontro. Contudo, admite que seria bem-vindo algum tipo de investimento no Brasil por parte do bilionário.

Porém, a agenda relativamente esvaziada de indicadores e o vencimento de opções sobre ações aqui e no exterior podem gerar volatilidade aos negócios. Além disso, especialistas ponderam que apesar do bom humor externo, o cenário nebuloso continua, em meio a temores com o crescimento mundial e juros elevados.

"Não consigo ver a alta de hoje como um rali sustentável. Parece ser mais um Bear Market Rally algo como uma valorização de curto prazo", afirma Jolig, da Alphatree.

Por ora, contudo, o quadro é positivo. As commodities sobem: petróleo com ganho modesto de cerca de 0,60%, enquanto o minério de ferrou subiu quase 5% em Cingapura, o que estimula principalmente a valorização de ações ligadas a matérias-primas. Vale ON (SA:VALE3) subia 2,43% e Petrobras (SA:PETR4) tinha ganho de 1,52% (PN) e de 1,88% (ON), às 11h06. O Ibovespa subia 1,36%, aos 108.457,73 pontos, ante máxima diária aos 108.725,44 pontos (alta de 1,61%).

O Banco do Povo do país reduziu sua taxa de juros de referência para empréstimos de longo prazo. A chamada LRP de cinco anos ou mais caiu de 4,60% para 4,45%. Além disso, Xangai segue reabrindo duas atividades, que foram fechadas para conter o atual surto de covid-19 na China.

"Setores que estão baratos que podem se beneficiar com o corte e mais ainda com a reabertura" avalia o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, em comentário matinal a clientes e à imprensa. "Quando tudo estiver reaberto, o mercado festejará. E hoje é um dia de risk-on", completa.

Além de reagir às notícias da China, o mercado ainda acompanha as negociações na Câmara Federal em torno do limite das alíquotas do ICMS sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transportes, como observa a MCM Consultores.

Se combustíveis, energia e telecomunicações tiverem a alíquota máxima do ICMS fixada em 17%, Estados e municípios devem perder cerca de R$ 70 bilhões de arrecadação por ano. A previsão é do economista Sergio Gobetti, especialista em finanças públicas que monitora as contas dos governos regionais.

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