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Chinesa SHEIN retoma planos para listagem de ações nos EUA em 2022, dizem fontes

Publicado 25.01.2022, 13:58
Atualizado 25.01.2022, 14:00
© Reuters. Um teclado e um carrinho de compras são vistos na frente de um logotipo Shein exibido nesta ilustração
13/10/2020
REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

© Reuters. Um teclado e um carrinho de compras são vistos na frente de um logotipo Shein exibido nesta ilustração 13/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

Por Kane Wu e Fanny Potkin e Scott Murdoch

HONG KONG/CINGAPURA(Reuters) - A varejista de moda chinesa SHEIN está retomando seus planos de listagem em Nova York este ano e seu fundador considera uma mudança de cidadania para contornar as regras mais rígidas propostas para ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) fora da China, disseram duas pessoas familiarizadas com o assunto.

Não ficou imediatamente claro quanto a empresa pretendia levantar com sua estreia nos Estados Unidos.

O IPO, se posto em prática, seria a primeira grande operação de uma empresa chinesa nos EUA desde que os reguladores do país asiático reforçaram a supervisão das listagens em julho de 2021.

A SHEIN, fundada pelo empresário chinês Chris Xu em 2008, começou a se preparar para um IPO nos EUA há cerca de dois anos, mas engavetou o plano em parte devido às condições de mercado, em meio às crescentes tensões EUA-China, disseram as fontes.

Ambas as fontes não quiseram ser identificadas, pois os planos são confidenciais. Um porta-voz da SHEIN disse que a empresa não tinha planos de abrir capital.

A empresa, sediada em Nanjing, está entre as maiores varejistas online de moda do mundo voltadas para consumidores estrangeiros. Os Estados Unidos são seu maior mercado.

As fontes disseram que Xu estava de olho na cidadania de Cingapura, em parte para contornar as novas e mais duras regras da China sobre listagens no exterior. A mudança de cidadania, se solicitada e bem-sucedida, facilitaria o caminho para uma oferta inicial no exterior, disseram as fontes.

Xu ou outros executivos da SHEIN não solicitaram a cidadania de Cingapura, disse o porta-voz da empresa, sem dar mais detalhes. Xu não respondeu às perguntas da Reuters enviadas por meio desse porta-voz.

Novas regras emitidas pela administração do ciberespaço da China e o regime de registro de listagem no exterior, a ser finalizado pelo regulador de valores mobiliários da China, devem tornar o processo de listagem dos EUA para empresas chinesas mais complicado, se não mais longo.

O projeto de regras do regulador de valores mobiliários para listagens no exterior visa empresas em que a maioria da alta administração é de cidadãos chineses ou reside na China, ou cujas principais atividades comerciais são conduzidas no país.

A SHEIN realiza entregas para clientes de 150 países e territórios a partir de seus muitos centros de estoque, de acordo com seu site.

A empresa faturou cerca de 100 bilhões de yuanes (15,7 bilhões de dólares) em 2021, após a pandemia impulsionar o comércio online, disse uma das fontes e outra pessoa com conhecimento do assunto. A avaliação da companhia era de cerca de 50 bilhões de dólares no início de 2021, acrescentaram.

Estima-se que a avaliação tenha dobrado no ano passado, disse uma das duas primeiras fontes.

A empresa contratou Bank of America (NYSE:BAC), Goldman Sachs (NYSE:GS) e JPMorgan (NYSE:JPM) para o IPO, segundo a fonte a par da avaliação da companhia e outra pessoa familiarizada com o assunto.

((Reportagem de Kane Wu e Scott Murdoch em Hong Kong, e Fanny Potkin em Cingapura; reportagem adicional de Sophie Yu em Pequim))

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