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Credit Suisse recupera parte das perdas após afundar nesta segunda; entenda

Publicado 03.10.2022, 05:12
Atualizado 03.10.2022, 12:20
© Reuters.

© Reuters.

Por Geoffrey Smith 

Investing.com – As ações do Credit Suisse afundaram na abertura das negociações em Zurique nesta segunda-feira e o custo do seguro contra uma quebra da instituição explodiu, depois que as garantias fornecidas pela alta gerência do banco, ao longo do fim de semana, não conseguirem acalmar os temores em relação à sua estabilidade.

Às 12h17 de Brasília, os papéis do Credit Suisse (SIX:CSGN) recuperaram parte das perdas e se desvalorizavam 0,70%, mas chegaram a tocar no dia uma nova mínima histórica, após seus contratos de swap de crédito, que rastreiam o custo do seguro contra um não pagamento da sua dívida pelos próximos cinco anos, atingirem a máxima recorde em torno de 350 pontos-base, de acordo com algumas cotações.

O Credit Suisse está enfrentando dificuldades para superar diversos obstáculos comerciais nos últimos anos. Além dos enormes prejuízos causados por sua exposição às gestoras Archegos Capital Management e Greensill Capital, que faliram, vários reveses relacionados à sua reputação agravaram ainda mais credibilidade da instituição, como a briga entre o então CEO Tidjane Thiam e o diretor-geral de gestão de patrimônio, Iqbal Khan. Thiam deixou o banco em desgraça, enquanto Khan resolveu desertar e ingressar no rival UBS (SIX:UBSG).

LEIA MAIS: Credit Suisse à beira da falência? Rumores preocupantes para assistir de perto

Os rumores mais recentes envolvem temores de que o banco possa estar do lado errado de operações com derivativos de taxas de juros de longo prazo, que dispararam nas últimas semanas.

O CEO Ulrich Koerner, que deve anunciar uma grande reestruturação da companhia no fim deste mês, escreveu uma carta aos colaboradores, na sexta-feira, garantindo que o banco tinha um balanço sólido o suficiente para resistir à atual volatilidade. O periódico Financial News afirmou que documentos do Credit Suisse apontavam para um excedente de capital regular de US$ 100 bilhões e expectativas de que seu índice de capital principal, uma medida de força financeira, permanecerá bem acima dos níveis mínimos regulatórios, entre 13% e 14% durante o resto do ano.

“O banco está atualmente executando diversas iniciativas estratégicas, como potenciais desinvestimentos e vendas de ativos”, declarou Koerner em seu memorando. “O objetivo é criar um grupo mais ágil e focado, com uma base de custo absoluta significativamente menor”.

A divulgação do memorando, ampliado e exagerado nas redes sociais, já havia provocado uma reviravolta das ações e nos CDS da companhia na sexta-feira.

O Financial Times noticiou, na segunda-feira, que Koerner e outros altos executivos passaram grande parte do fim de semana fornecendo garantias similares aos maiores investidores do banco, enquanto o Daily Telegraph informou que órgãos reguladores do Reino Unido entraram em contato com seus homólogos na Suíça para saber mais sobre a situação do banco.

O Telegraph disse que o banco “está satisfeito por não ter havido grandes desdobramentos recentes e que a especulação foi motivada pelo comunicado do sr. Koerner”.

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Fala pr o credit que o Brasil avaliou o rating deles e o rebaixará pra menos.Mas se precisar de ajuda tamoos ai com 360 bi de merreca de dolar… vai?!
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