Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

Wall Street retoma negociação de títulos russos após aprovação dos EUA

Publicado 15.08.2022, 08:51
Atualizado 15.08.2022, 08:55
© Reuters. Nota de rublo russo sobre notas de dólar
01/03/2022
REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

Por Davide Barbuscia

NOVA YORK (Reuters) - Vários grandes bancos de Wall Street começaram a se oferecer para facilitar negociações de dívida russa nos últimos dias, de acordo com documentos bancários vistos pela Reuters, dando aos investidores outra chance de se desfazer de ativos considerados tóxicos pelo Ocidente.

A maioria dos bancos norte-americanos e europeus recuou do mercado russo em junho, depois que o Departamento do Tesouro proibiu investidores norte-americanos de comprar qualquer título da Rússia como parte de sanções econômicas para punir Moscou por invadir a Ucrânia, de acordo com um investidor que detém títulos russos e duas fontes bancárias.

Seguindo as diretrizes subsequentes do departamento em julho, que permitiram que os detentores dos Estados Unidos reduzissem suas posições, as maiores empresas de Wall Street retornaram cautelosamente ao mercado de títulos do governo e corporativos russos, de acordo com e-mails, notas de clientes e outras comunicações de seis bancos, assim como entrevistas com as fontes.

Os bancos que estão no mercado agora incluem JPMorgan Chase & Co (NYSE:JPM) (BVMF:JPMC34), Bank of America Corp (NYSE:BAC) (BVMF:BOAC34), Citigroup Inc (NYSE:C), Deutsche Bank AG (ETR:DBKGn) , Barclays Plc (LON:BARC) e Jefferies Financial Group Inc, mostram os documentos.

Cerca de 40 bilhões de dólares em títulos soberanos russos estavam em circulação antes de a Rússia iniciar o que chama de "operação militar especial" na Ucrânia, em fevereiro. Cerca de metade era detida por fundos estrangeiros. Muitos investidores ficaram presos com ativos russos, à medida que seu valor despencou, os compradores desapareceram e as sanções dificultaram as negociações.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Desde então, os reguladores tomaram medidas para ajudar a aliviar a dor dos investidores.

O Tesouro forneceu mais orientações em 22 de julho para ajudar a liquidar os pagamentos do seguro contra inadimplência dos títulos russos. Também esclareceu que os bancos poderiam facilitar, compensar e liquidar transações de títulos russos se isso ajudasse os detentores dos EUA a reduzir suas posições.

Separadamente, os reguladores europeus também facilitaram as regras para permitir que os investidores negociem com ativos russos, permitindo que eles os coloquem nos chamados "side pockets", ou compartimentos de propósito especial, numa base caso a caso.

O preço de alguns títulos russos saltou junto com a atividade comercial renovada desde o final de julho. Isso poderá tornar os negócios mais atraentes para os investidores e também ajudar as empresas que venderam proteção contra a inadimplência russa.  

Alguns bancos estão se oferecendo para negociar títulos soberanos e corporativos russos, e alguns estão se oferecendo para facilitar as negociações de títulos denominados em rublos e dólares, de acordo com os documentos e o investidor que detém títulos russos. Mas eles também estão exigindo documentos adicionais dos clientes e permanecem avessos a assumir riscos.

As abordagens também diferem entre os bancos. Em alguns casos, por exemplo, os bancos estão oferecendo aos clientes ajuda para alienar suas participações, bem como outros tipos de negócios que reduziriam a exposição a ativos russos, enquanto outros estão limitando os negócios apenas ao descarte dos ativos.

(Reportagem de Davide Barbuscia em Nova York; Reportagem adicional de Rodrigo Campos)

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.