(Reuters) - A Amazon.com anunciou na quinta-feira que a Alexa, sua assistente digital controlada por voz, está agora programada para lidar com várias tarefas tediosas de escritório.
As empresas podem comprar dispositivos Alexa que ajudam funcionários a se conectarem em conferências telefônicas, gerenciar suas agendas, encontrar salas de reunião vagas e - sem surpresas - encomendar material de escritório na Amazon.
A Amazon quer que a Alexa esteja em todos os lugares e precisa de mais dados de voz para alimentá-la e "treiná-la", para que a conversa com ela seja uma experiência parecida com falar com um amigo. A companhia quer lucrar no longo prazo com pessoas que façam compras com a Alexa e usando-a - em detrimento da Siri, da Apple e do Google Assistant, da Alphabet - como sua tecnologia de comando de voz preferida.
"Reuniões sempre começam com 10 minutos de atraso" devido a pequenos problemas tecnológicos, disse o diretor de tecnologia da Amazon, Werner Vogels, em uma conferência da companhia sobre computação em nuvem em Las Vegas. "Se a voz é uma maneira natural de interagir em sua casa... por que não construir algo que você possa usar no trabalho também?"
A resposta a esta questão é a oferta "Alexa para Empresas", da Amazon, que permite que as companhias comprem dispositivos Alexa como o Echo para que os funcionários compartilhem a 7 dólares por mês por gadget. Isto marca o fim da política normal da Amazon de exigir que os dispositivos Alexa sejam ligados a uma conta Prime para desbloquear todas as ferramentas.
A nova oferta aumenta a concorrência da Amazon com a Microsoft Corp (NASDAQ:MSFT), que comprou o Skype em 2011, com a esperança de melhorar as comunicações no trabalho. A Microsoft recentemente também cortejou empresas com aplicativosde sua própria tecnologia de voz, com programas que convertem áudio em texto e vice-versa.
Ainda assim, a integração de um assessor de voz popular entre consumidores - seja para mesas de cabeceira, vestiários, carros ou mesmo refrigeradores - com o local de trabalho é o primeiro para a indústria tecnológica
(Por Jeffrey Dastin e Salvador Rodriguez)
((Tradução redação São Paulo 56447764))
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