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Haddad sobe e disputa contra Bolsonaro no 2º turno fica mais apertada

Publicado 24.09.2018, 09:44
© Reuters.  Disputa entre Bolsonaro e Haddad no 2º turno fica mais apertada
BPAC11
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Money Times - A nova pesquisa eleitoral produzida pelo BTG Pactual (SA:BPAC11) e conduzida pelo Instituto FSB Pesquisa revela um forte crescimento de Fernando Haddad (PT) de 16% para 23% e a manutenção de Jair Bolsonaro (PSL) em 33% na comparação com o levantamento realizado entre 15 e 16 de setembro. Ciro Gomes caiu de 14% para 10%.

O Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, 2.000 eleitores com idade a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação (Ufs). A margem de erro no total da amostra é de 2pp, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram telefônicas, realizadas por entrevistadores por meio de telefones fixos e móveis, nos dias 22 e 23 de setembro de 2018.

Veja a pesquisa na íntegra no fim do texto.

Disputa entre Bolsonaro e Haddad no 2º turno fica mais apertada

O desempenho de Jair Bolsonaro (PSL) contra Fernando Haddad (PT) no segundo turno caiu de 46% para 44%, enquanto o do petista melhorou de 38% para 40%, mostra a mais recente pesquisa eleitoral publicada pelo BTG Pactual e Instituto FSB nesta segunda-feira (24).

Potencial de voto cresce para Haddad e Alckmin, cai para Bolsonaro

Mesmo com porcentagens de intenção de votos abaixo dos dois dígitos (4% na pesquisa espontânea e 8% na estimulada), Geraldo Alckmin, do PSDB, é o candidato com maior potencial de votos (47%), diz a pesquisa eleitoral do BTG divulgada na manhã de hoje (24).

Fernando Haddad, do PT, também viu crescer seu potencial de votos para 41% — embora a rejeição continue a mesma, o número de pessoas que conhece o candidato e poderia votar nele cresceu. Jair Bolsonaro, do PSL, viu uma inversão na relação entre quem o rejeita e quem poderia votar nele: sua taxa de rejeição cresceu e seu potencial caiu para 46%.

O índice de potencial de votos se refere ao número de pessoas que dizem que poderia votar. É o oposto da taxa de rejeição, pois mostra quais candidatos são aceitos, mesmo que não em primeiro lugar. A rejeição de Alckmin caiu seis pontos percentuais na última semana, de 53% a 47%.

Matematicamente, faz sentido que uma queda na taxa de rejeição represente um aumento no potencial de votos: se há menos pessoas que o rejeitam completamente, é lógico que essas pessoas representem quem poderia votar nele. No caso de Alckmin, ainda há 6% que não conhecem o candidato.

Rejeitados e desconhecidos

Agora, quem lidera isoladamente a lista dos rejeitados é Marina Silva, com um índice 60% . A candidata cresceu dois pontos percentuais no índice desde a última pesquisa. Como o número de pessoas que conhece a candidata permaneceu o mesmo, a sua porcentagem de votos em potencial caiu para 35%. Depois dela, seguem empatados com 48% os candidatos Henrique Meirelles, Fernando Haddad, José Maria Eymael e Jair Bolsonaro. Alckmin, com 47%, empata com Ciro Gomes.

Já Cabo Daciolo (42%), Álvaro Dias (40%), João Goulart Filho e Guilherme Boulos (39%), Vera Lúcia (38%) e João Amoêdo (34%) figuram entre os menos rejeitados.

É importante considerar que esses candidatos com menor taxa de rejeição têm a desculpa de serem desconhecidos também: dentre os eleitores entrevistados, 56% não conhecem Vera Lúcia, 54% não conhecem João Goulart Filho, 53% não conhecem Guilherme Boulos, 50% não conhecem Cabo Daciolo, 48% não conhecem João Amoêdo e 46% não conhecem José Maria Eymael. Os candidatos mais conhecidos são Marina Silva e Jair Bolsonaro, ambos desconhecidos por apenas 5% dos eleitores.

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