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Governo busca iniciar debate de privatização da Eletrobras pelo Senado, dizem fontes

Publicado 24.08.2020, 16:06
Atualizado 24.08.2020, 19:15
© Reuters. .

Por Luciano Costa e Maria Carolina Marcello

SÃO PAULO/BRASÍLIA (Reuters) - O governo do presidente Jair Bolsonaro tem negociado com parlamentares para que debates no Congresso sobre sua proposta de privatização da Eletrobras (SA:ELET3) comecem pelo Senado, e não pela Câmara, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto nesta segunda-feira.

Pelas conversas, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), que já foi ministro de Minas e Energia, seria o relator da proposta no Senado, o que poderia ser anunciado ainda nesta semana, disseram as fontes, que falaram sob a condição de anonimato porque o tema é visto como sensível.

"Estamos trabalhando nessa direção. Mas devemos bater o martelo até quinta-feira", disse uma das fontes.

"Pela costura que está se fazendo, o Braga seria o relator", disse uma segunda fonte.

O início da tramitação pelo Senado exigiria a busca de um projeto de iniciativa do governo que já esteja na Casa para que a proposta de privatização seja incluída na matéria, acrescentou essa segunda fonte.

Tal manobra permitiria iniciar os debates com os senadores, um caminho visto pelo governo como mais favorável ao processo devido a recentes afirmações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que ele não pretende submeter o tema a votação entre os deputados neste ano.

Maia disse na terça-feira passada que não acredita em um consenso entre Câmara e Senado ainda neste ano para deliberações sobre a desestatização da Eletrobras.

Procurado por meio da assessoria de imprensa, o senador Eduardo Braga não respondeu de imediato a pedidos de comentário. Ele tem reunião com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, no final da tarde desta segunda-feira, segundo a agenda pública da pasta.

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O Ministério de Minas e Energia também não respondeu de imediato a pedidos de comentário.

Colocada em discussão inicialmente na gestão do ex-presidente Michel Temer, em 2017, a desestatização da Eletrobras não avançou na época por desentendimentos políticos, mas foi retomada pelo governo Bolsonaro.

Um novo projeto de lei sobre a privatização foi enviado pelo governo ao Congresso em novembro passado, mas a matéria ainda não teve debates iniciados e nem relator definido na Câmara.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), chegou a afirmar em algumas ocasiões que o texto precisaria de mudanças para ser apreciado pelos senadores, que estariam resistentes à proposta.

Mais recentemente, no entanto, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que estava negociando alterações na proposta para convencer os parlamentares.

"O governo está interessado e negociando essa pauta para ainda este ano", disse uma terceira fonte próxima das conversas, que confirmou o movimento da gestão Bolsonaro junto ao Senado.

"Mudou o senso de urgência... o governo priorizou e agora o Senado já está discutindo", disse essa fonte, ao confirmar que o ex-ministro Braga tem liderado as discussões com o governo sobre a proposta.

Pelo projeto enviado pelo governo ao Congresso, a desestatização da Eletrobras ocorreria por meio de uma oferta de novas ações da companhia que diluiria a participação da União. O movimento poderia ser associado a uma oferta secundária de ações para levar a fatia estatal na empresa a menos de 50%.

A Eletrobras é a maior elétrica da América Latina, sendo responsável por cerca de um terço da capacidade de geração do Brasil e metade da rede de transmissão de energia do país.

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(Reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier no Rio de Janeiro)

Últimos comentários

esse como os demais governos, só fazem acontecer se houver uma boa negociata pra deixar todos políticos satisfeitos. Eles não estão lá por amor a pátria e sim pelo $ e poder. Os caras já metiam a mão nas famosas rachadinhas, imagina agora com o poder na mão
essa ideia não decola: privatizar eletrobras. infelizmente. é muito interesse politico envolvido
Senado já se mostrou contra o governo quando derrubou o veto, depois disso o PG os chamou de ladrões (concordo) e agora o miope mercado passou a acreditar na privatização, mesmo depois do Salim Mattar sair do cargo falando que não tinha como ajudar na desestatização. Nem na Camara isso passa, eletrobras é uma das mais complicadas. Tipica noticia pra puxar a ação que estava largada as traças.
Pelo sinal que o Senado deu derrubando o veto do reajuste, não sei se vai prosperar essa ideia
O mercado agradecerá!
ibov a 150k 🚀🚀🚀
Sou contra a privatização de setores estratégicos. O Corona Vírus nos mostrou que o Estado tem que ter peso. O auxílio emergencial só foi possível por causa da Caixa Econômica Federal, um banco estatal. Vai ser estendido com os lucros do Banco Central, orgão comandado pelo governo. E os descontos na conta de luz, sem a cobrança de bandeira vermelha, seria possível com a Eletrobras privatizada? As pessoas do mercado financeiro torcem para uma privatização só para ganhar alguns trocados com as ações subindo, mas não vêem o mal maior por trás disso.
a ironia é que quem tem esse discurso de que tem que acabar "cabide de emprego", é o mesmo pessoal que apoia um demagogo corporativista que envolvia dezenas de funcionários fantasmas e tomava percentuais de seus salários.
 Amigo eu não votei no bolsonaro e tão pouco no Hadadd pq eu não acreditei em nenhuma promessa de campanha deles. Estou falando pq sei de muita coisa que presencio frequentemente e amigos que "trabalham" para politicos. Vai se informar primeiro pra depois vir fala as coisas.
estatal só deve existir pra setores fundamentais tais como saúde, educação, o resto tem que privatizar tudo
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