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Ibovespa chega quase a 100 mil pontos na semana com expectativa por Previdência

Publicado 15.03.2019, 20:26
Atualizado 17.03.2019, 17:00
Ibovespa chega quase a 100 mil pontos na semana com expectativa por Previdência

Ibovespa chega quase a 100 mil pontos na semana com expectativa por Previdência

Investing.com - Nova quebra de recorde intradia e de fechamento. Mas os 100 mil pontos ainda não chegaram. A implementação de uma agenda liberal na economia sob o governo de Jair Bolsonaro sustenta a expectativa de o Ibovespa ultrapassar, em 2019, os 100 mil pontos. Nesta semana, com alta de 3,74%, faltou menos de mil pontos para atingir a simbólica marca. O pregão de sexta-feira encerrou a 99.136,74 pontos. Já o dólar teve a maior queda semanal de um mês e meio, com queda de 1,28% a R$ 3,8206.

A semana teve, entretanto, altos e baixos no cenário interno e no plano internacional. Com os investidores precificando a aprovação da reforma da Previdência, foi muito bem vista a reunião entre Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, no sábado, com o presidente acenando aos deputados federais, especialmente os líderes partidários, e Maia demonstrando confiança com o gesto do Palácio do Planalto.

Os líderes partidários, no entanto, ainda estão com pé atrás de dar apoio total à reforma da Previdência e se tornar base do governo no Congresso. Por isso, o governo federal vai respeitar as emendas parlamentares impositivas e distribuir R$ 1 bilhão dos R$ 3 bilhões previstos, ato considerado por analistas e políticos como compra de apoio, método semelhante ao adotado por governos anteriores. A gestão Bolsonaro, entretanto, nega.

Também foi positiva a instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara. A CCJ é a primeira comissão onde a reforma será tramitada e está sob a presidência de Felipe Francischini e vice-presidência de Bia Kicis, ambos do PSL, partido do presidente.

O ministro da Economia Paulo Guedes também contribuiu para a formação de expectativas positivas em relação à aprovação da reforma no Congresso. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo no domingo, Guedes afirmou que resta persuadir 48 deputados para ter os votos necessários para a aprovação. Porém, a líder do governo no Congresso, a deputada federal Joice Hasselmann, acabou negando a existência de um mapa de votos.

A grande notícia em torno de Guedes veio durante a semana, com a notícia que se tornaria um dos articuladores com os congressistas para a aprovação da reforma. Durante a semana, o ministro se reuniu com o ex-deputado federal Silvio Costa, que tem ascendência sobre deputados do Nordeste, e os governadores de Piauí e Ceará, ambos do PT.

A negociação com os governadores dos Estados do Nordeste é o grande trunfo do governo para obter os votos necessários para a aprovação da Nova Previdencia. Na sexta-feira, entretanto, os 9 governadores da região se firmaram contra alguns pontos da reforma, rechaçando a implantação de um sistema de capitalização e mudanças nas regras da aposentadoria rural, por invalidez, entre outros.

A reforma da Previdência dos militares é outro ponto de atrito entre o Palácio do Planalto e o Congresso. Os líderes partidários aceitam iniciar os trâmites da Nova Previdência após o envio das novas regras das Forças Armadas. O governo promete a entrega da reforma dos militares na próxima semana, dia 20.

Os militares teriam pedido, segundo a edição de sexta-feira de O Estado de S.Paulo, recomposição salarial como contraproposta para o aceite de endurecimento das regras de suas aposentadorias. Propuseram também bônus de fim de carreira e a criação de outro cargo para justificar a elevação de 30 para 35 anos o tempo de contribuição. Caso seja aprovada sob esses moldes, a reforma dos militares geraria um aumento de R$ 10 bilhões nos próximos 10 anos antes de iniciar a economia com as novas regras. Resta saber se o governo vai contemplar essas demandas.

Empresas

O destaque do mundo corporativo na semana foi o acidente aéreo de um avião da Boeing 737 Max da Ethiopian Airlines na África no domingo. O evento levou agências reguladoras e empresas aéreas de todo o mundo a suspender viagens com o, que sofreu o segundo acidente desde outubro. No Brasil, a Gol (SA:GOLL4) é a única que detém o 737 Max no mercado brasileiro e seguiu a suspensão, o que impactou no preço de seus papéis.

Já a rival Azul (SA:AZUL4) teve movimento contrário ao anunciar a intenção de comprar US$ 105 milhões de ativos da Avianca, que está em recuperação judicial. Caso concretize a aquisição, a Azul terá maior presença operacional nos aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro.

A aquisição de ações do Mercado Livre pela Paypal impactou nos papéis das varejistas brasileiras no início da semana. A empresa americana de pagamentos colocou US$ 700 milhões no marketplace argentino, mas não foi revelado o percentual correspondente ao valor pago.

Variáveis de atividade

A semana foi marcada por divulgação de dados que se revelaram frustrantes ante expectativa de aceleração do crescimento econômico a partir deste ano. A atividade industrial em janeiro caiu 0,8% em relação ao mês anterior, maior queda em 4 meses. O índice de serviços teve queda de 0,4% em janeiro ante dezembro. Já os dados do varejo vieram acima da expectativa, crescendo 0,4% em janeiro sobre o mês antecendente. Além disso, o IPCA de fevereiro foi divulgado, com alta de 0,43%.

Por fim, Roberto Campos Neto tomou posse no Banco Central, prometendo continuidade à política monetária ditada por seu antecessor Ilan Goldfajn. Na sexta-feira, o governo realizou o leilão de 12 aeroportos, arrecadando R$ 2,377 bilhões aos cofres públicos e com ágio de 986%.

Últimos comentários

#compradoateosdentes
já estão no futuro, estão no dia 17/03
Foi na trave kkkk
Foi na trave kkkk
17/03???
kkkkkkk a quimica ta pesada no intra day!
17/03???
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