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Ibovespa firma alta com NY após dados dos EUA e em ajuste de fim de mês

Publicado 30.09.2022, 08:38
Atualizado 30.09.2022, 12:10
© Reuters Ibovespa firma alta com NY após dados dos EUA e em ajuste de fim de mês

© Reuters Ibovespa firma alta com NY após dados dos EUA e em ajuste de fim de mês

O Ibovespa engatou alta no fim da manhã desta sexta-feira, após indefinição mais cedo, chegando a testar a marca dos 109 mil pontos, e reduzindo as perdas semanais para a casa de 0,50%, depois de recuar 1,70% até ontem. A melhora acompanha a tentativa de valorização de algumas bolsas americanas. Por lá, saiu o PMI de Chicago, que caiu abaixo de 50 em setembro. Em tese, pode pressionar menos o Fed para subir os juros de forma agressiva.

"Estamos num momento em que um dado ruim, indicando desaceleração, pode ser bom, positivo para ativos de risco. No entanto, ainda vemos inflação elevada, como mostraram os dados dos Estados Unidos e da Europa informados hoje", avalia Armstrong Hashimoto, sócio e operador da mesa de renda variável da Venice Investimentos.

Segundo Hashimoto, a melhora reflete mais uma tentativa de recomposição de alguns ativos após perdas recentes no último dia do mês e do terceiro trimestre. "Podem tentar algum movimento mais forte, mas sem nenhuma notícia específica."

O sócio da Venice cita a alta de quase 4% nos papéis da Vale (BVMF:VALE3), dando força ao Ibovespa. "É um ativo que está puxando, é uma ação que vem sofrendo muito, dá sinais de alívio", completa. Apesar de ter avançado 0,07% hoje, o minério de ferro amarga perdas no trimestre em meio a dúvidas com a China. Nesta sexta, saíram dados com indicações distintas sobre a evolução econômica do gigante asiático. Já o petróleo tem instabilidade, com viés de queda.

Porém, o cenário de cautela ainda segue no radar lá fora, por temores recessivos, e aqui, por causa da eleição. Mais cedo, foram divulgados dados de inflação nos EUA e na Europa relativos a setembro, reforçando quadro elevado de preços, o que pode resultar em atitudes mais duras de política monetária.

O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) - medida de inflação preferida do Fed - subiu 0,3% em agosto ante julho. O núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,6% no mesmo período, vindo um pouco acima das expectativas de analistas, de 0,5%. Na comparação anual, o PCE subiu 6,2% em agosto e seu núcleo aumentou 4,9%. Já o CPI anual da zona do euro atingiu recorde de 10% em setembro, superando as expectativas.

LEIA MAIS: Núcleo do PCE nos EUA acelera para 0,6% em agosto e fica acima do esperado

"Essa leitura reforça a perspectiva de que o Banco Central Europeu deve conduzir um aperto monetário rígido nas próximas reuniões", estima em nota o Bradesco (BVMF:BBDC4).

Apesar da alta do indicador de inflação americano, Takeo, da Ouro Preto, avalia que o dado acabou por não influenciar os mercados de forma negativa expressiva por está se estar em um momento desfavorável. Segundo ele, se fosse em outro momento, talvez os mercadores reagiriam com mais força. "Os mercados já estão bastante negativos, avessos a risco. Se não estivesse tão negativo, a alta acima do esperado poderia mexer mais", analisa.

De fato, a expectativa pelo primeiro turno das eleições no Brasil, no domingo, e a espera por sinais de política monetária, especialmente dos Estados Unidos, estão no radar

Na avaliação do economista-chefe do BV, Roberto Padovani, há espaço para alguma recuperação dos preços, mas a agenda traz instabilidade. Além disso, acrescenta em comentário matinal, "é natural que o mercado fique mais cauteloso antes do fim de semana com as eleições."

O mercado repercute ainda as últimas pesquisas de intenção de voto para presidente da República e o debate dos presidenciáveis ontem à noite na TV Globo que, no entanto, não devem trazer reação forte.

Contudo, especialistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) afirmam que o mercado deve reagir com um pouco mais de força na segunda-feira, após o primeiro turno das eleições.

Às 11h31, o Ibovespa subia 1,08%, aos 108.824,81 pontos, após máxima intradia aos 109.022,08 pontos (alta de 1,26%) e mínima aos 107.315,15 pontos (-0,32%), depois de abrir aos 107.664,35 pontos.

Últimos comentários

Bozo traidor, pois afirmou que jamais se alinharia com a velha política (centrão). Não venha agora com desculpas esfarrapada de governabilidade. Vc é fraco de inteligência. Vc se autodefine como aloprado. Triste para o Brasil.
Vitória do Lula em primeiro turno faz bolsa disparar! bons tempos voltando!
O respaldo dos “intitutis” é a letra miuda…20% podem mudar o voto de 7h da manhã de domingo até as 17h… vai enganar o Carvalho!
Viu? Tem toda rasgao..0,0007 de valorização do minério e vale 5%.Totalmente proporcional. Tudo a ver!
Foi o padre
acabou de sair Brasmarket dando B22 em primeiro turno
Aquela pesquisa encomendada pelo Bozo?
Com Lula vamos ser a 3a do planeta
As coisas deram um melhorada nos EUA, porque as pesquisas no Brasil, apontam vitória do LULADRÃO, que vai ganhar no 1 turno com 70% dos votos.
O Mercado sabe que Datafolha e Ipec não tem credibilidade nenhuma.
Efeito LULA 🎅🍺😋
Apenas um repique. Não irá durar ate o final do dia, infelizmente.
exato concordo este ano não temos nada de eleição que afetou a bolsa........s*p caindo 22% e nos subindo 6%...........a eleição nem teve volatilidade....todos analistas vendendo terror e que o mercado ia ser voltatil.....cadê......nunca acertam nada
Baboseira… 2️⃣2️⃣BOLSONARO Presidente… o mercado não quer um ex presidiário, simples assim…
quem vai decidir a eleição, serão os pobres, os que estão passando fome e os familiares e amigos das vítimas da covid.
Eleições no Brasil não afeta em nada a nossa bolsa. O que afeta realmente o cenário externo, isto é, quem define a tendência de mercado.
ajuste ?
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