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John Kerry viaja ao Brasil com comércio e espionagem como assuntos principais

Publicado 11.08.2013, 12:16
Atualizado 11.08.2013, 12:42

Washington, 11 ago (EFE).- O secretário de Estado americano, John Kerry, realiza neste domingo uma viagem à Colômbia e ao Brasil que será marcada pela vontade de aumentar a integração comercial com a região e a tensão em torno das revelações de espionagem de seu país.

Kerry escolheu para sua primeira visita à América do Sul como secretário de Estado os dois maiores aliados dos EUA no continente, os mesmos destinos escolhidos pelo vice-presidente americano, Joe Biden, no fim de maio.

O responsável das Relações Exteriores chegará na noite deste domingo a Bogotá, onde se reunirá na segunda-feira com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e a chanceler, María Ángela Holguín. Na terça-feira, ele estará em Brasília para se reunir com seu colega brasileiro, Antonio Patriota.

"A viagem é a continuação dos esforços que o Governo (de Barack Obama) está fazendo de dar um giro à política em direção à América Latina", disse à Agência Efe o diretor para as Américas do Centro de Estudos Internacionais e Estratégicos (CSIS), Carl Meacham.

Até o momento, esse interesse se refletiu em visitas nas duas direções, mas "continua faltando uma iniciativa contundente que demonstre que Obama quer transformar realmente a relação com a região", considerou o analista.

Quanto à passagem pelo Brasil, o objetivo é preparar a visita que a presidente Dilma Rousseff fará a Washington no dia 23 de outubro.

No entanto, Patriota disse na última quinta que o país quer ter, antes da viagem de Dilma, uma resposta satisfatória dos EUA às alegações que suas agências de inteligência espionaram brasileiros, reveladas pelo vazamento do ex-técnico da CIA Edward Snowden.

O Brasil levou o tema às Nações Unidas, e o Congresso iniciou uma investigação a respeito, o que motivou Patriota a tratar do assunto com Kerry.

Além da espionagem, Meacham acredita que há terreno para avançar em assuntos comerciais, como a possibilidade de fechar um acordo bilateral para evitar a evasão de impostos como o que os EUA mantêm com mais de 60 países.

No caso da Colômbia, a iniciativa deverá ter como um dos focos o interesse americano em entrar como observador na Aliança do Pacífico, um bloco formado há pouco mais de um ano por Chile, Colômbia, Peru e México e se que encaixa com a filosofia de livre-comércio de Washington, que fez sua solicitação de entrada no fim de junho.

A segurança regional e o processo de paz na Colômbia também estarão sobre a mesa nas entrevistas de Kerry com Santos e Holguín, que acontecem um mês e meio depois que as Farc sequestraram um ex-militar americano, Kevin Scott Sutay.

O Governo colombiano e as Farc ainda não chegaram a um acordo sobre os termos da libertação de Sutay, o que faz com que se espere que Kerry aborde o tema, de acordo com o diretor para as Américas da CSIS.

Na opinião de Meacham, o chefe da diplomacia americana poderia aproveitar a visita para pedir ao Governo colombiano sua opinião sobre a situação política na Venezuela, que em julho decidiu suspender o diálogo para normalizar as relações com os EUA. EFE

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