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Johnson rejeita "imigração descontrolada" no Reino Unido

Publicado 03.10.2021, 14:06
Atualizado 03.10.2021, 14:10
© Reuters. Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. 3/10/2021. REUTERS/Toby Melville

Por Elizabeth Piper e Kylie MacLellan

MANCHESTER (Reuters) - O primeiro-ministro britânico Boris Johnson disse neste domingo que não recorrerá à "imigração descontrolada" para resolver as crises de combustível, gás e alimentos, sugerindo que tais tensões fazem parte de um período de ajuste pós-Brexit.

Ao participar de conferência do Partido Conservador, Johnson foi novamente forçado a defender o governo das queixas daqueles que não conseguem abastecer seus carros, dos varejistas avisando sobre escassez de alimentos para o Natal e das empresas de gás com dificuldades em meio ao aumento dos preços no atacado.

O primeiro-ministro quis usar a conferência para virar a página após mais de 18 meses de Covid-19 e voltar a se concentrar em suas promessas eleitorais de 2019: combater a desigualdade regional, o crime e promover a assistência social.

Em vez disso, ele se viu pressionado nove meses após o Reino Unido concluir a saída da União Europeia, movimento que, segundo ele, dará liberdade para ajustar melhor a economia.

"O caminho a seguir para nosso país não é apenas apertar o botão da imigração descontrolada e permitir que um grande número de pessoas trabalhem... Então, o que eu não farei é voltar ao velho modelo fracassado de baixos salários e baixa qualificação apoiada pela imigração descontrolada", disse ele ao programa "Andrew Marr Show", da BBC.

"Quando as pessoas votaram pela mudança em 2016 e novamente em 2019 como fizeram, votaram pelo fim de um modelo falido da economia do Reino Unido que dependia de baixos salários, baixa qualificação e baixa produtividade crônica, e estamos querendo nos distanciar disso."

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Foi o mais próximo que o primeiro-ministro chegou de admitir que deixar a UE contribuiu para as tensões nas cadeias de abastecimento e na força de trabalho, impactando desde a entrega de combustível até a potencial escassez de perus para o Natal.

Mas enquanto o governo planeja emitir milhares de vistos temporários para motoristas de caminhão e avicultores, Johnson deixou claro que não abrirá as portas da imigração, mais uma vez transferindo para as empresas a responsabilidade de aumentar os salários e atrair mais trabalhadores.

A escassez de trabalhadores após o Brexit e a pandemia de Covid-19 geraram problemas em setores da economia, interrompendo entregas de combustível e remédios e deixando mais de 100 mil suínos à espera de devido à falta de trabalhadores.

Últimos comentários

"fica em casa a economia a gente vê depois", já esqueceram??????
culpa do bolsonaro, com certeza. kkkkkkk
A ciência garante que, se os britânicos ficarem em casa, respeitando o distanciamento social e usando máscara, todos os problemas se resolverão. Caíram no conto do vigário, assim como a maioria dos brasileiros. A ironia é reconhecer que o Bozo sempre teve razão.
A gente sabe de quem é a culpa: do Bolsonaro. kkkk
A gente sabe de quem é a culpa: do Bozo. kkkk
fica em casa + brexit = caos.agora os britânicos que são ricos vão ter que comer dinheiro, e andar a pé, porque o país não tem produtos nem quem queira trabalhar já que o governo lá distribui dinheiro de graça a vontade.
Então Boris o senhor irá dirigir caminhão entregar pizza e atender nos pub's...
Exatamente. Porque o britânico julga estas tarefas como inferiores e não querem executá-las.
é só aumentar os salários
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