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Justiça aceita denúncia contra executivos da Maersk por contratos com Petrobras

Publicado 18.09.2020, 16:36
Atualizado 18.09.2020, 18:35
© Reuters. Worker is seen next to Maersk shipping containers at a logistics center near Tianjin por

BRASÍLIA (Reuters) - A Justiça Federal de Curitiba aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra dois executivos da empresa dinamarquesa de logística Maersk acusados de corrupção ativa em contratos com a Petrobras (SA:PETR4), informou o MPF do Paraná nesta sexta-feira.

De acordo com a Procuradoria, as investigações da Lava Jato teriam apontado participação dos réus em suposto esquema de corrupção em contratos de afretamento de navios entre a Maersk e a Petrobras de 2006 a 2014, com prejuízos estimados em 31,7 milhões de dólares para a petroleira.

Em comunicado, o órgão informou que foram denunciados no âmbito da Operação Lava Jato um representante contratado da Maersk no Brasil, Wanderley Saraiva (SA:SLED4) Gandra, e um executivo, Viggo Andersen.

Além disso, a 13ª Vara da Justiça Federal na capital paranaense também aceitou denúncia contra Eduardo Autran, então subordinado ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, por corrupção passiva e peculato, acrescentou o Ministério Público Federal.

"A denúncia apresentada pelo MPF é resultado do aprofundamento das investigações relacionadas aos anexos de vários acordos de colaboração celebrados e às provas adicionais produzidas a partir dessas informações", disse o órgão público, mencionando as delações premiadas de Paulo Roberto Costa e Eduardo Autran.

No período do alegado esquema, afirmou o MPF, Viggo Andersen teria acertado com a Maersk comissão de 2,5% sobre os valores pagos pela Petrobras pelos afretamentos, repassando metade para uma empresa de Wanderley Gandra, que repassaria propina a Costa em troca de informações privilegiadas sobre as demandas de estatal.

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Já Autran teria atuado para o recebimento dos valores por Costa, afirmam os procuradores, que ainda citam descobertas da estatal em "apuração interna" como fonte de informações.

Procurada, a Petrobras afirmou que colabora com as investigações desde 2014, destacando que o denunciado citado nesta sexta-feira "não faz mais parte do quadro de empregados" da companhia.

"A Petrobras trabalha em estreita colaboração com as autoridades que conduzem a Operação Lava Jato. A companhia é reconhecida pelo próprio Ministério Público Federal e pelo Supremo Tribunal como vítima dos crimes desvendados", disse a estatal em nota.

A Maersk, por sua vez, disse que recebeu as alegações de forma "muito séria" e que "segue com compromisso de cooperar com as autoridades durante a investigação e conduzir seus negócios de acordo com regras anticorrupção em todas localidades em que opera".

"Como a investigação está em andamento, não faremos mais comentários sobre o caso", acrescentou a companhia dinamarquesa.

Não foi possível entrar em contato com os acusados ou seus representantes e advogados.

(Por Lisandra Paraguassu, com reportagem adicional de Luciano Costa)

Últimos comentários

história sem fim... e o que era pra ser arrumado com falsa promessa de privatização, já se tornou moeda do atual governo.. por mim toda promessa de campanha eleitoral não comprida deveria ser caracterizada pela justiça como estionato e fraude, sendo que os dois crimes deveriam ser passionais sem direito a fiança
e a corrupção como deveria ser caracterizada ? kkkkk
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