ROMA (Reuters) - A Itália expulsou nove supostos militantes islâmicos até agora este ano, como parte de um alerta de segurança intensificada em toda a Europa, e poderia fazer mais expulsões, disse neste domingo o ministro do Interior, Angelino Alfano.
Os ataques em Paris, em que homens armados islâmicos mataram 17 pessoas, e um plano frustrado para atacar a polícia belga colocaram os serviço de segurança em toda a Europa em alerta máximo.
A mídia italiana tem especulado que os dois homens que fugiram da polícia belga e foram presos na França na semana passada tinham alguma conexão com a Itália, para onde aparentemente eles se preparavam para viajar. Entretanto, nenhuma ameaça específica contra a Itália foi relatada.
"Nós fizemos todo o necessário, dentro dos limites da possibilidade, para nos protegermos de ameaça", disse Alfano, notando que as expulsões começaram antes dos ataques em Paris, que começaram em 7 de janeiro com o ataque ao Charlie Hebdo.
"Houve nove expulsões. Eu não estou parando aqui e, em relação às expulsões, nós continuaremos extremamente duros", disse ele.
Ele disse que cinco tunisianos, um turco, um egípcio, um marroquino e um paquistanês, e todos possuíam permissão de moradia, foram expulsos. Dois estavam se preparando para viajar para a Síria para lutar com grupos militantes islâmicos, disse ele.
(Por James Mackenzie) OLBRWORLD Reuters Brazil Online Report World News 20150118T151034+0000