Por Steve Holland
FILADÉLFIA (Reuters) - O candidato republicano a presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta quarta-feira lançar um novo processo de crescimento militar, num momento em que ele e a sua rival democrata, Hillary Clinton, competem para ver quem seria o mais competente comandante-em-chefe e líder das Forças Armadas.
Animado por pesquisas mostrando que ele está reconquistando terreno em relação a Hillary, Trump se exibiu num discurso na Filadélfia como um defensor dos valores tradicionais republicanos sobre segurança nacional, mas com uma distinta relutância para iniciar novas guerras no Oriente Médio.
Ele afirmou que pediria ao Pentágono para apresentar um plano em 30 dias para a destruição do Estado Islâmico, se ele vencer as eleições de 8 de novembro. Contudo, ele disse que qualquer ação seria “temperada com realismo” e evitaria “derrubar regimes sem nenhum plano para o que fazer no dia seguinte”.
"Eu estou propondo uma nova política externa focada em avançar os principais interesses nacionais dos EUA, promover estabilidade regional e produzir um alívio das tensões mundiais. Isso vai exigir repensar as políticas fracassadas do passado”, declarou.
O empresário de Nova York fez o discurso desta quarta em tom comedido e ofereceu mais detalhes sobre políticas de governo do que ele geralmente faz em comícios.
Ele defendeu mais centenas de novos aviões, embarcações e submarinos norte-americanos e prometeu treinar milhares de novos soldados, além de desenvolver um sistema antimísseis “de ponta”, começando com a modernização dos 22 cruzadores da Marinha a um custo de cerca de 220 milhões de dólares cada um.