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Magazine Luiza salta mais de 5%, lidera ganhos do Ibov com receita recorde no 2T

Publicado 18.08.2020, 10:15
Atualizado 18.08.2020, 10:28
© Reuters.

© Reuters.

Por Gabriel Codas

Investing.com - Nos primeiros negócios da manhã desta terça-feira, as ações do Magazine Luiza (SA:MGLU3) lideram os ganhos do Ibovespa na B3 com alta de mais de 5%. A varejista reportou na noite de ontem que teve um salto nas vendas do segundo trimestre, com as vendas pelo comércio eletrônico compensando com sobras a queda nas vendas das lojas físicas, fechadas desde meados de março devido às medidas de isolamento social para conter a pandemia da Covid-19.

A varejista especializada em bens duráveis reportou vendas totais de R$ 8,6 bilhões entre abril e junho, um aumento de 49% ante mesmo período de 2019. O faturamento supera a do rival Via Varejo (SA:VVAR3), com R$ 7,26 bilhões no trimestre.

Por volta das 10h24, os ativos tinham ganhos de 5,57% a R$ 86,20. O Ibovespa tinha alta de 1,56% a 101.145 pontos.

Refletindo a disparada das compras pela internet no período, o Magazine Luiza viu suas vendas darem um salto de 182% no e-commerce total, enquanto suas lojas em ruas e shopping centers venderam 45% menos. O CEO da companhia, Frederico Trajano, diz em entrevista ao jornal Valor Econômico que os números colocam o Magazine Luiza como a "maior varejista de venda online do país".

O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 147,2 milhões trimestre, queda de 61,3% ano a ano.

“Considerando as circunstâncias, foi um resultado épico”, afirma Trajano.

De todo modo, o Magazine Luiza teve prejuízo ajustado de 62,2 milhões de reais no segundo trimestre, ante lucro de 85,2 milhões um ano antes. Em termos líquidos, o prejuízo foi de 64,5 milhões. Ainda assim, a última linha do resultado veio melhor do que a previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de prejuízo de 125 milhões de reais.

Visão dos analistas

A XP Investimentos destaca que o Magazine Luiza teve resultados acima das estimativas, apesar de negativamente impactados pelo fechamento temporário das lojas no trimestre, conforme esperado. A receita no período veio 8,6% acima das expectativas, com a operação de varejo físico apresentando uma queda de vendas no conceito mesmas lojas de -50,9% A/A (vs. XPIe -61%). O e-commerce foi novamente o principal destaque positivo, tendo apresentado um sólido crescimento de vendas de +181,9% na comparação anual (vs. +72,6% no 1T20), incluindo a aquisição da Netshoes (NYSE:NETS).

Os analistas esperam uma reação positiva em relação aos resultados, com os resultados tendo excedido as nossas expectativas. Eles acreditam que o forte crescimento orgânico apresentado em julho deva suportar a continuidade do ritmo de expansão acelerado na segunda metade do ano. No geral, enxergam uma contribuição importante dos investimentos contínuos na plataforma de serviços da companhia (Magalu-as-a-service) e na aquisição de clientes (com expansão do sortimento e melhora da logística).

A equipe enxerga um potencial de valorização das ações relativamente limitado nos níveis atuais, com o papel negociando a um múltiplo de 2,6x em relação às vendas totais (GMV) (vs. 1,7x para B2W (SA:BTOW3)). Portanto, manteve a recomendação Neutra para as ações da Magazine Luiza (MGLU3) com preço-alvo de R$78,0 ao final de 2020.

A Mirae Asset destaca que a companhia mostrou um aumento de receita acima da expectativa, mesmo impactado pelos fechamentos das lojas físicas, mas com queda de resultado operacional, que também foi melhor do que a estimada e a empresa teve o seu pior desempenho em abril, mas melhorando ao longo do 2T19 e já voltando ao lucro em junho.

Com a abertura das lojas físicas, forte crescimento no e-commerce, aumento significativo na base de clientes, e expectativa de um cenário de recuperação gradual da economia, com cenário de juros e de inflação baixos, os analistas acreditam que a MGLU3 terá um cenário favorável nos próximos meses, com melhora de margens e de resultado.

Balanço

Uma das consequências da rápida migração dos canais de vendas - a fatia do comércio eletrônico subiu de 41,5% a 78,5% no comparativo anual - a margem bruta da companhia caiu de 29,3% para 25,8%. Segundo Trajano, com a gradual reabertura das lojas - 92% das 1.100 estão abertas -, essa queda diminuiu.

O fluxo de caixa, ajustado pelos recebíveis, somou 2,2 bilhões de reais no trimestre e o giro dos estoques caiu para menos de 60 dias em junho, um dos melhores índices dos últimos anos. A companhia fechou o semestre com posição de caixa líquido ajustado de 5,8 bilhões de reais, alta de 5 bilhões em um ano.

A companhia afirmou que em julho suas vendas totais cresceram 82% ano a ano, enquanto e-commerce avançou 162% e as vendas nas lojas físicas cresceram 10%.

Com esses indicadores, Trajano disse que a companhia tem perspectivas positivas para a segunda metade do ano, planejando contratar cerca de 2,5 mil pessoas até setembro, com foco nas áreas de atendimento e logística.

O executivo admitiu que o resultado teve apoio importante das medidas de apoio financeiro, principalmente o auxílio emergencial mensal de R$ 600 a famílias de baixa renda e defendeu que o programa seja mantido por mais tempo.

“O efeito ‘coronavoucher’ ajudou a amortecer significativamente os efeitos da recessão e acho que ainda não é o momento para recuar nas medidas anticíclicas”, disse Trajano à Reuters.

Últimos comentários

Magazine irá comprar os direitos do estádio do Corinthians.
otimismo ajuda até quando?
vvar pode até vender menos mas dá lucro né. A finalidade de existir de uma empresa é lucro e não gerar caixa, como adoram os analistas.
Magalu, 3 dígitos e VVAR no mínimo à 60. isso seria o preço justa de VVAR pelos resultados obtidos.
A "Bolha" vai custar 3 dígitos em breve
torce
Mas BTOW já custa isso. Fiquei sem entender agora.
Se estão considerando que vendeu mais que a VVAR3, é sinal que a VVAR3 vale no mínimo R$ 60,00 por papel .... Ou a MGLU vale na verdade 30 ...
rapaz... que coisa sem pé nem cabeça.
como o velho Barsi sempre diz... "eles puxam pra cima é pra vender "
e puxam pra baixo pra comprar👏👏👏👏
caraio.... como o povo gosta de uma ação com prejuízo kkkkkkk
Foguete agora. Ainda mais que dá prejuízo. Mercado apaixona.
que matéria tendenciosa, óbvio que a mglu3 supera a vvar3 em vendas, magalu é uma blue chip, enquanto vvar3 esta tentando fazer um turn around, as pessoas compram bem mais no app e site da magalu do que na das casas Bahia, extra, ponto frio, etc, até pq o site da magalu tem mais opções, mais ofertas, preços mais baixos e um market place mais desenvolvido, foi uma comparação completamente desproporcional, visando abaixar o preço da cotação de vvar3
A Magalu já está consolidada só que é mais vantagem ter Via Varejo pois ela ainda não cresceu o que tem que crescer e a chance de valorização é maior.
A única coisa que não faz sentido é a relação que vc tentou fazer entre o volume de vendas com o valor de cotação as empresas. Essa é a primeira vez que Magazine superou a Via varejo no volume de vendas, enquanto que na bolsa, isso já faz muito tempo.
Sim, pois na verdade MAGALU entregou prejuízo ... Quem analisou o balanço sabe disso.
Essa é para quem disse q a bolha ia estourar!!!!
Existe uma coisa importante, receita nunca vai ser lucro, para ela ganhar umaReceita gogante, tem qie dar muito cashback, então logo se podemos deduzir que isso n vai longe, tome cuidado para entrar nessa ação os tubarões prepararam suas redes!
Empresa boa no IBOV é a que dá prejuizo
Kibon. vendi.
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