A MBX Biosciences, uma empresa focada no desenvolvimento de terapias peptídicas para distúrbios endócrinos e metabólicos, como obesidade, anunciou hoje sua meta de atingir uma avaliação de até US$ 482,5 milhões em sua próxima oferta pública inicial (IPO) nos Estados Unidos.
O interesse dos investidores em fabricantes de medicamentos para perda de peso aumentou, especialmente após essas empresas demonstrarem tratamentos eficazes para obesidade. Wall Street projeta que as vendas globais de medicamentos para perda de peso possam atingir aproximadamente US$ 150 bilhões anualmente até o início da década de 2030. A MBX Biosciences está trabalhando em terapias que visam especificamente distúrbios como diabetes e obesidade.
Na semana passada, outra empresa do setor de terapias para obesidade, a BioAge Labs, também iniciou o processo para se tornar uma entidade de capital aberto.
A MBX Biosciences está atualmente desenvolvendo seu principal medicamento experimental, o MBX 2109, destinado ao tratamento do hipoparatireoidismo crônico — uma condição caracterizada pela produção inadequada do hormônio paratireóideo, afetando os níveis de cálcio no sangue e nos ossos. O medicamento está em fase de estudo intermediário, com a empresa prevendo compartilhar dados do ensaio no próximo ano.
Outra terapia em desenvolvimento é o MBX 4291, que está em fase pré-clínica e visa tratar a obesidade imitando os efeitos dos hormônios intestinais GLP-1 e GIP. Esta abordagem é semelhante à tirzepatida da Eli Lilly, comercializada como Zepbound para perda de peso e Mounjaro para tratamento de diabetes nos EUA.
A decisão de abrir o capital segue a bem-sucedida rodada de financiamento da MBX no mês passado, onde a empresa arrecadou US$ 63,5 milhões, liderada pela firma de investimentos Deep Track Capital.
A MBX planeja oferecer 8,5 milhões de ações com preço entre US$ 14 e US$ 16 cada, com o objetivo de arrecadar até US$ 136 milhões através de seu IPO. A empresa pretende listar suas ações na Nasdaq Global Select Market sob o símbolo "MBX".
A oferta está sendo gerenciada por instituições financeiras, incluindo J.P. Morgan, Jefferies, Stifel e Guggenheim Securities.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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