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Micron cai após piora nas projeções; BofA aponta “revisão insuficiente”

Publicado 01.07.2022, 08:02
Atualizado 01.07.2022, 12:03
© Reuters.

Por Senad Karaahmetovic

Investing.com - As ações da Micron Technology (NASDAQ:MU) (BVMF:MUTC34) recuavam quase 6% no início do pregão desta sexta-feira na Nasdaq, após a fabricante de chips reduzir suas projeções em meio à piora das tendências do mercado. Às 12h01, os papéis da empresa de semicondutores caíam 5,63% a US$ 52,16.

A empresa reportou um LPA ajustado de US$ 2,59 no 3º tri fiscal, em comparação com US$ 1,88 ante mesmo período do ano anterior, acima do consenso dos analistas de US$ 2,45 por ação. A receita foi de US$ 8,64 bilhões, uma alta de 16% ano a ano e em linha com a projeção consensual.

A margem bruta ajustada ficou em 47,4%, uma alta em relação a 42,9% no mesmo período do ano anterior e abaixo da expectativa de 47,9%. A Micron apurou um fluxo de caixa operacional de US$ 3,84 bilhões, uma alta de 7,8% ano a ano, ficando abaixo das estimativas de US$ 4,42 bilhões.

Para o 4º tri, a empresa espera um LPA ajustado na faixa de US$ 1,43 a 1,83, bem abaixo do consenso dos analistas de US$ 2,57 por ação. A estimativa é que a receita fique na faixa de US$ 6,8 a 7,6 bilhões no 4º tri, ficando bem abaixo da estimativa de US$ 9,14 bilhões. A Micron também espera que a margem bruta ajustada para o 4º tri fique na faixa de 41% a 44%, enquanto os analistas esperavam 47,9%.

“Recentemente, o ambiente de demanda da indústria se enfraqueceu, e estamos tomando ações para moderar o crescimento da nossa produção no ano fiscal de 2023. Estamos confiantes em relação à demanda secular de longo prazo para memória e armazenamento e estamos bem posicionados para entregar um forte desempenho financeiro entre ciclos”, afirmou o CEO da Micron, Sanjay Mehrotra.

O Conselho da Micron anunciou um dividendo trimestral de US$ 0,115 por ação na quinta-feira, a ser distribuído em dinheiro em 26 de julho.

O analista do Bank of America (NYSE:BAC), Vivek Arya, rebaixou as ações da Micron de recomendação de compra para neutra, com um preço-alvo de US$ 62,00 por ação, contra US$ 70,00 anteriormente.

“Como esperado, a MU foi impactada por:

1) uma demanda de consumo mais fraca (PCs/smartphones);

2) bloqueios sanitários na China (perda de quase metade das vendas); e

3) vendas corporativas mais lentas (com clientes mais perto da ponta do consumo limitados por outros componentes, como cartões de interface de rede)...

O valuation está baixo, e uma grande redefinição de parâmetros aponta para um possível repique na ação no curto prazo, mas uma recuperação do crescimento pode ocorrer apenas no ano fiscal de 2023, em nossa visão”, afirmou Arya a clientes na nota de rebaixamento.

Ele acrescentou que os resultados da Micron são pessimistas geram o mesmo sentimento com a Intel (NASDAQ:INTC) (BVMF:ITLC34), AMD (NASDAQ:AMD) (BVMF:A1MD34), Lam Research (NASDAQ:LRCX) (BVMF:L1RC34), Applied Materials (NASDAQ:AMAT) (BVMF:A1MT34) e KLA Corp. (NASDAQ:KLAC) (BVMF:K1LA34).

O analista da Mizuho (NYSE:MFG), Vijay Rakesh, cortou o preço-alvo das ações da Micron de US$ 95,00 para US$ 84,00 por ação, a fim de refletir a demanda mais branda.

“Embora tenhamos cortado as estimativas abaixo do consenso, tal corte não foi suficiente”, disse Rakesh a clientes em nota.

Ainda assim, o analista manteve a recomendação de compra em meio a “valuations historicamente baixos para o ciclo e desafios correspondentes”.

A analista do banco de investimento Raymond James, Melissa Fairbanks, cortou o preço-alvo do papel de US$ 115,00 para US$ 75,00 por ação após um trimestre de “redefinição de parâmetros”.

“Embora a perspectiva do 4º tri fiscal reflita esses obstáculos de curto prazo, acreditamos que a redefinição era amplamente esperada, dadas as preocupações macro. Dito isso, ficamos satisfeitos com o compromisso da companhia de proteger a lucratividade e, ainda que leve tempo para que o mercado geral responda aos menores sinais de demanda, a decisão da MU de reduzir um pouco a produção e cortar as despesas de capital no ano fiscal de 2023 prepara a empresa para enfrentar melhor as turbulências de curto prazo – executando com foco nas metas de lucratividade entre ciclos. Por fim, a MU mantém uma vantagem em termos de tecnologia e custo na indústria. Acreditamos que isso forneça uma proteção a mais para as margens em comparação com concorrentes ao longo do ciclo”, disse a analista em nota aos clientes.

Fairbanks vê ainda “espaço para uma alta significativa, à medida que a oferta/demanda começar a normalizar”.

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