O dólar rondou a estabilidade na comparação com rivais, com leve viés de baixa, após ter passado a maior parte do dia em valorização, em meio à forte aversão ao risco desencadeada pela onda de vendas de ações de tecnologia nas bolsas de Nova York.
No fim da tarde, o dólar avançava a 106,23 ienes, enquanto o euro caía a US$ 1.1849 e a libra subia a US$ 1.3285. O índice DXY, que mede a variação da divisa americana ante uma cesta de seis rivais fortes, teve variação negativa de 0,02%, a 92,719 pontos.
"O DXY encontrou suporte perto da marca de 92 pontos e isso é suficiente por enquanto. As perdas no índice deve ser limitadas antes da próxima quinta-feira, com decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que terá a primeira oportunidade de responder às mudanças na estratégia do Federal Reserve (Fed, o banco central americano)", analisa o ING.
Nesta sexta pela manhã, o dólar ampliou o ritmo de ganhos após a divulgação do Payroll (dado de emprego), nos Estados Unidos. O relatório do Departamento do Trabalho reportou criação líquida de 1,371 milhão de empregos em agosto no país, em linha com a mediana de previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. O resultado derrubou a taxa de desemprego para 8,4%.
Enquanto isso, na comparação com emergentes, a divisa dos EUA avançou a 74,4702 pesos argentinos, mas caiu a 21,6710 pesos mexicanos.