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Moedas Globais: dólar tem leve recuo ante rivais, com força do iene e efeito Fed

Publicado 18.09.2020, 15:17
Atualizado 18.09.2020, 18:40
© Reuters.  Moedas Globais: dólar tem leve recuo ante rivais, com força do iene e efeito Fed

O dólar recuou levemente em relação a divisas rivais no pregão desta sexta-feira, apesar da busca por segurança que caracterizou a sessão. A moeda dos Estados Unidos foi pressionada pelo iene, que passou a se valorizar após a escolha do novo primeiro-ministro do Japão, e segue afetada pela sinalização do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de que os juros devem ficar próximos a zero até, pelo menos, 2023.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 104,61 ienes, o euro operava estável a US$ 1,1852 e a libra tinha baixa a US$ 1,2917. O índice DXY, que mede o dólar em relação a outras seis moedas principais, caiu 0,05%, a 92,926 pontos, com perda semanal de 0,44%.

"O dólar segue pressionado", comentam analistas do banco de investimentos americano Brown Brothers Harriman (BBH). "Um iene mais forte e a garantia de taxas baixas do Fed por mais tempo colocam em risco a modesta sequência recente de vitórias do dólar", afirma, na mesma linha, o analista sênior de mercado Joe Manimbo, do Western Union.

Manimbo ressalta que, embora o dólar tenha ficado perto da estabilidade nesta sexta, o iene foi a "estrela da semana". A moeda japonesa se fortaleceu após o novo primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, sinalizar que manterá as principais políticas econômicas do antecessor, Shinzo Abe. Nesta sexta, a moeda também foi impulsionada pela busca por segurança.

Diretora de estratégias cambiais da BK Asset Management, Kathy Lien destaca também a força recente do euro. "No momento, o euro atrai compradores porque a política do BCE é menos dovish do que a do Fed e a do BoE", afirma, em referência ao Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra.

Na quarta-feira, o Fed sinalizou que os juros devem ficar próximos a zero nos EUA até, pelo menos, 2023, o que tende a enfraquecer o dólar. Nesta sexta, a leitura preliminar do índice de sentimento do consumidor do país, medido pela Universidade de Michigan, mostrou um avanço, de 74,1 em agosto para 78,9 em setembro, acima do previsto. "Isso sugere que ainda há muita esperança de que uma vacina esteja chegando e que a atividade econômica volte ao normal", comenta Kathy Lien.

A libra, por sua vez, segue pressionada pelos impasses entre Reino Unido e União Europeia em torno do Brexit.

Em relação a divisas de países emergentes e ligados a commodities, o dólar se valorizou. No final da tarde em Nova York, a moeda dos EUA subia a 16,3070 rands sul-africanos, a 21,1342 pesos mexicanos, a 75,3329 pesos argentinos e a 75,732 rublos russos.

Na Rússia, o banco central manteve a taxa básica de juros em 4,25% ao ano.

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