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Na China, incorporadora Modern Land pede permissão para adiar pagamento de bond

Publicado 11.10.2021, 04:13
Atualizado 11.10.2021, 07:46
© Reuters.  Na China, incorporadora Modern Land pede permissão para adiar pagamento de bond

© Reuters. Na China, incorporadora Modern Land pede permissão para adiar pagamento de bond

A incorporadora imobiliária chinesa Modern Land China (HK:1107) pediu a seus credores permissão para atrasar o pagamento de um bond de US$ 250 milhões que vence no final deste mês, no mais recente sinal da crise financeira que atinge o setor imobiliário da China, e que envolveu a Evergrande e muitas de suas rivais.

A Modern Land disse ainda que o presidente do conselho de administração e controlador da empresa, Zhang Lei, e o presidente, Zhang Peng, concederão juntos à companhia empréstimos de 800 milhões de yuans, o equivalente a US$ 124 milhões, o que deve ajudar a sanear as finanças do grupo.

As ações da Modern Land já caíram mais de 40% neste ano. Os bonds da empresa denominados em dólar e com vencimento em março de 2024 atingiram cotação de 25 centavos de dólar na última sexta-feira, de acordo com a Tradeweb, abaixo dos 72 centavos a que eram negociados no final de setembro.

Nesta segunda, 11, a Modern Land pediu permissão para pagar os bonds que vencem em 25 de outubro com três meses de atraso. Ainda assim, a companhia pretende recomprar 35% dos títulos na data de vencimento original. Os papéis têm juro de 12,85%.

O diferimento servirá para melhorar a liquidez da empresa, gerir melhor o fluxo de caixa e "evitar qualquer calote em potencial", afirmou a Modern Land. A empresa oferece aos investidores US$ 1 dólar para cada US$ 1.000 em títulos detidos por eles, em uma espécie de recompensa pelo atraso que está pedindo. A companhia precisa da aprovação de ao menos 90% dos credores para conseguir o perdão à data de vencimento.

Na última semana, a Modern Land informou que suas vendas contratadas para setembro, incluindo imóveis e vagas de estacionamento, totalizaram cerca de 3,56 yuans, ou US$ 553 milhões. O valor representava queda de 22% em um ano.

 

Fonte: Dow Jones Newswires.

Últimos comentários

Galera, analisem com algum distanciamento as questões econômicas. Independente de gostarem ou não da China, do governo chinês,... Eles estão agindo antes de ter um Lehman Brothers lá. Estão reduzindo a alavancagem das construtoras (e sabemos como são as construtoras no mundo todo). Dói? Dói! Dói na economia chinesa e dói na economia mundial, mas antes alguma dor agora que uma catástrofe depois. "Ah, mas eles já deviam ter segurado isso antes...". Sim, deviam, erraram, mas antes q chegue num 2008 ou 1997, estão tentando resolver. Vai dar certo? Vai dar errado? É o melhor jeito de intervir na economia? Não sei! Mas antes de tirar pedras em A ou B, vamos analisar melhor o cenário.
E tome calote pra todos os lados da China,o País criador de cidades fantasmas kkk
novo plano chinês para derrubar a economia mundial...detalhe estão cheios da grana depois da pandemia criada por eles... vão terminar de passar o rodo
como um bom capitalista, pelo menos não incentiva guerra no pais dos outros para beneficiar a industria interna. Se for intencional estão apenas expondo e se aproveitando das oportunidades do capitalismo tradicional
Agora sim, os Chineses aprendendo a dar calote pedindo autorização ou mudando a Lei... Jegues fazendo escola....
A Índia deve substituir a China como novo motor da economia mundial
pois é, vamos ver a extensão dessa contaminação.
Crise imobiliárias na China, poderá se extender pelo mundo como a Americana em 2008. Esperamos que não, mas devemos acpmpanhar os sinais nesta semana, investidores deverão ficar atentos. edi
obrigado Rubinho
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