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“Não adianta se esconder”: Bank of America vê mais dor pela frente nas ações

Publicado 02.09.2022, 10:02
Atualizado 02.09.2022, 14:24
© Reuters.

Por Senad Karaahmetovic

Uma estrategista de ações do Bank of America (NYSE:BAC) afirmou que o movimento de alta recente do mercado acionário parecia ser uma “típica correção dentro de um mercado de baixa”.

Ela reiterou a posição do banco de que o fundo ainda não foi tocado.

“Nossos indicadores de mercado de alta ainda não mostram qualquer sinal de fundo, com apenas 30% sendo acionado (40% se o desemprego subir em agosto) vs. 80% acionado nos fundos anteriores”, escreveu em nota aos clientes.

A estrategista lembra aos clientes que setembro é um mês fraco sazonalmente. Outro baixo desempenho em setembro faria com que o S&P 500 se aproximasse do alvo de queda do BofA até o fim do ano de 3600 pontos.

A estrategista de pesquisa técnica do banco considera que o próximo nível de suporte para o S&P 500 é 3810 e abaixo de 3700 caso 3900 não se segure.

“Os investidores sabem que setembro é um mês fraco do ano para as ações dos EUA. Desde 1928, o SPX só subiu em 45% das vezes e apresenta um retorno médio de -1,07% em setembro. No entanto, com essa dor geralmente surgem oportunidades para os investidores”, escreveu a estrategista em nota aos clientes.

Embora possamos testemunhar outra liquidação em breve, a estrategista vê chances de um rali no fim do ano, já que, sazonalmente, os mercados tendem a se valorizar entre novembro e janeiro.

 

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