Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 1º de março, sobre os mercados financeiros internacionais:
1. PMI industrial do ISM em foco entre os dados atrasados nos Estados Unidos
Os dados industriais do ISM para fevereiro serão destaque na sexta-feira, em meio a outros relatórios econômicos normalmente mais sensíveis, que perderam parte de sua força, devido aos anúncios adiados pela paralisação parcial do governo americano.
O Instituto de Gestão de Provisões (ISM, na sigla em inglês) irá divulgar seu índice da atividade dos gestores de compra PMI do setor industrial às 12h00.
Espera-se que a leitura da atividade industrial caia para 55,5, uma vez que a incerteza sobre a trajetória futura do comércio global continua pesando sobre as fábricas.
Os dados do ISM ofuscarão outros relatórios, como renda pessoal e gastos, que incluem a medida de inflação preferida do Federal Reserve, os gastos de consumo pessoal (PCE), que exclui alimentos e energia.
Índice de confiança do consumidor de Michigan para fevereiro ainda será acompanhado de perto, embora continue sendo uma revisão dos dados preliminares divulgados em 15 de fevereiro.
2. A atividade industrial global prepara o cenário para os EUA
Enquanto aguardavam os dados do ISM, os investidores digeriram uma onda de leituras globais de dados de fabricação divulgados na sexta-feira.
Assumindo a liderança, a atividade fabril da China causou um suspiro de alívio quando o setor mostrou uma recuperação inesperada em fevereiro, a um fio de distância da contração e da diminuição das preocupações com as perspectivas de crescimento global.
O Japão também conseguiu registrar uma inesperada - embora ligeira - melhora em fevereiro.
Na Europa, a atividade industrial também se mostrou melhor do que se temia, embora a região ainda tenha registrado sua primeira contração em cinco anos no mês passado, à medida que a guerra comercial preocupa, desacelerando o crescimento global e a iminente saída da Grã-Bretanha atingem a demanda.
Longe das fábricas, as vendas positivas no varejo e os dados de desemprego da Alemanha, o motor da economia da área do euro, ajudaram a elevar o sentimento.
A incerteza do Brexit pairavam sobre o PMI do Reino Unido: o instituo IHS Markit alertou que, embora a leitura tenha sido mais forte que a alemã e a francesa, foi apenas um produto de uma estocagem frenética caso a Grã-Bretanha não consiga um acordo de transição com a UE.
3. Ações sobem com dados econômicos melhores do que o esperado
A cadeia de dados econômicos, na maioria das vezes melhores do que o esperado, na Ásia e na Europa foram uma desculpa suficiente para os futuros dos EUA virarem em positivo, sugerindo o fim de três dias seguidos de quedas para o S&P 500. A queda de três dias foi a primeira no que foi um começo positivo para o ano, com o referência global subindo 11% nos dois primeiros meses de 2019.
Às 7h50 o blue chip futuros do Dow subia 162 pontos, ou 0,63%, os futuros do S&P 500 ganhavam 16 pontos, ou 0,59%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 52 pontos, ou 0,73%.
Enquanto isso, os índices europeus registraram ganhos em todos os setores. O Dax da Alemanha, com alta de 1%, liderou o grupo devido à sensibilidade de sua economia com exportações pesadas e às notícias de crescimento chinesas e globais.
Mais cedo, bolsas asiáticas encerraram em alta, à medida que os dados diminuíam os temores econômicos. O Shanghai Composite da China liderou os ganhos com a publicação do índice MSCI que anunciou que aumentaria o peso das ações da China continental em seus benchmarks globais.
4. Petróleo mostra sinais mistos com a produção dos EUA em foco
Os preços do petróleo mostraram sinais mistos na sexta-feira, com os investidores comemorando os dados econômicos chineses, aumentando as esperanças de que o maior importador de petróleo do mundo não esteja em situação tão difícil quanto se temia.
Embora os cortes de produção liderados pela Opep tenham se traduzido em uma alta de mais de 20% este ano, os investidores estão mantendo um olhar atento sobre a alta da produção americana, o que poderia gerar um novo excesso a nível global se a demanda não mantiver o ritmo.
Sob essa ótica, os investidores prestarão muita atenção à medida que a Baker Hughes divulgar seus dados semanais de contagem de sondas, um indicador antecipado de produção futura, às 17h00.
5. Foot Locker (NYSE:FL) deve divulgar seu relatório
A Foot Locker(NYSE:FL) continua a temporada de lucros no varejo, divulgando seu balanço antes do pregão.
Em média, os analistas esperam que a cadeia de varejo de roupas esportiva vá relatar os lucros do quarto trimestre fiscal de US$ 1,40 por ação sobre as vendas de cerca de US$ 2,2 bilhões.
Na terça-feira, o Pivotal Research Group rebaixou as ações de comprar, para manter, com uma meta de preço de US$ 64.
A Pivotal espera números sólidos quando a Foot Locker divulgar os resultados, mas diz que os números de vendas no mesmo trimestre do ano fiscal poderiam ser um problema devido ao atraso e à redução das restituições de impostos, afirmou o Briefing.com.