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Petrobras abre rodada de ofertas pela Repar mas não descarta manter ativo, dizem fontes

Publicado 21.09.2020, 17:14
Atualizado 21.09.2020, 21:05
© Reuters. Tanques de combustíveis da Petrobras

© Reuters. Tanques de combustíveis da Petrobras

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras (SA:PETR4) vai promover uma nova rodada de ofertas vinculantes pela Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, após receber duas propostas com valores próximos, informou a empresa nesta segunda-feira.

A manifestação da companhia ocorre em momento em que os processos de vendas de refinarias pela empresa passam por julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma decisão contrária do Supremo pode suspender o processo de comercialização de todas as oito refinarias que a Petrobras pretende se desfazer como parte dos seus esforços para quebrar seu quase monopólio no refino do país.

A estatal disse em comunicado que a etapa vinculante do processo de venda do ativo possui participação da Ultrapar (SA:UGPA3), de um consórcio liderado pela Raízen --joint venture entre Cosan (SA:CSAN3) e Shell-- e da chinesa Sinopec.

Por ser estatal, a Petrobras precisa seguir regras específicas para garantir um processo competitivo, com a realização de novas rodadas de lances em caso de empate técnico.

Mas a empresa também considerou as ofertas recebidas baixas e, independentemente da decisão do STF, não descarta manter a refinaria caso o preço não chegue ao valor mínimo estabelecido internamente por sua área técnica, segundo duas fontes ligadas às negociações.

A Repar é a quinta maior refinaria do Brasil e está entre as mais valiosas da lista de oito unidades à venda pela companhia, segundo uma pessoa com acesso à valoração.

A Petrobras assumiu o compromisso com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para acabar com seu quase monopólio no setor. Mas, pelas regras estabelecidas, a empresa pode desistir da venda caso as propostas não cheguem ao piso determinado internamente, informou uma pessoa na condição de anonimato.

Uma venda por preço abaixo do previamente estabelecido pela área interna da petroleira também poderia enfrentar críticas e dificuldades de aprovação.

Até a tarde desta segunda, três votos contrários à continuidade das vendas haviam sido proferidos pelos ministros Edson Fachin (relator do processo), Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello.

Os possíveis entraves legais se somam ao cenário de incertezas sobre o mercado de combustíveis trazidas pela pandemia do coronavírus.

© Reuters. Tanques de combustíveis da Petrobras

A mudança no uso de transporte alterou o padrão de consumo de combustíveis como gasolina, diesel e combustível de aviação. As incertezas sobre a recuperação da demanda mundial no pós-pandemia e a possibilidade de mudança permanente de hábitos de transporte estão sendo incluídas nos cálculos de licitantes e poderiam limitar o valor das ofertas, segundo uma das fontes.

(Por Sabrina Valle e Gabriel Araujo)

Últimos comentários

Quanto mais rápido vender, melhor para o Brasil. Estado pequeno, cidadão grande!
O Estado não tem competência para gerenciar nada, privatiza tudo, a BR foi um ótimo exemplo!
STF nesses bandidos vendilhões do patrimônio públicos. Petrobrás, antes de ser mascateada por esses pilantras representa va 13% da economia. liberais de merda!
cada dia q passa vendem alguma coisa da Petrobrás, daqui a pouco não vai ter o q vender. Lamentável acabar com uma empresa q é um símbolo nacional desta maneira.
Tomara que vendam toda Petrobrás de uma vez:1) Acaba o cabide de empregos;2) Diminui corrupção;3) Gasolina mais barata (aumenta concorrência como nos EUA);4) Maior arrecadação de impostos;5) Maior eficiência nós processos(menos burocracias);6) Etc.
Alguns governos funcionam como corretores, estão empenhados em vender para receber a corretagem. As propriedades a serem vendidas foram construídas com muito trabalho e empenho ao longo do tempo pelo avô Gegê e deixados para sua neta, que hoje viúva e com idade avançada. O corretor subavalia, e os compradores mais ainda. No fundo, corretor e comprador sabem que enganar a viúva é como tirar doce da boca de criança. Capitalismo é tomar risco, mas aqui os riscos são pagos pelos contribuintes, enquanto que meia dúzia de espertos pegam negócios criados pelo Estado, sem riscos e a preços módicos, depois posam de empreendedores.
Se vender mesmo fatiada, ja vai tarde.Empresa publica, soh serve pra duas situacoes, cabide de emprego e fonte inesgotavel de roubos.
Empresa pública é ótima para governos eficientes que são capazes de bem administra-las.
Mais uma loucura desse governo vender refinarias. Com a venda das refinarias, continuaremos monopolios regionais e o preço dos combustiveis continuara alto. Alem disso os compradores nao tem compromisso em refinar no Brasil podendo aumentar a importaçao e fechar as refinarias, quebrando toda a cadeia e gerando mais desempregos. A açao no STF e muito pertinente e espero q seja suspensa pois o governo quer burlar a regra criando subsidiarias pra vender e isso e privatizaçao...
Petróleo já foi, foi o tempo em que países nadavam na abundância, vai ter petróleo de graça.
Mugi gado.
Petróleo não é só combustível. Materiais diversos, de higiene até remédio, plásticos etc. Vai ser impossível substituição antes de 50 anos.
Filmes, garrafas, tubos, conexões, autopeças, sacaras, fraldas, embalagens, isolantes, fibras sintéticas, tecidos, tintas, farmacêuticos, cosméticos e higiene pessoal.
3x0...mas parece que o Pele'  entrara' no segundo tempo!
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