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Petroleiros da Bahia confirmam greve apesar de Petrobras considerar movimento ilegal

Publicado 17.02.2021, 19:01
Atualizado 17.02.2021, 19:55
© Reuters. Manifestação de petroleiros durante uma greve

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os petroleiros da Bahia planejam realizar uma greve, a partir de quinta-feira, para pressionar a Petrobras (SA:PETR4) por respostas diante da venda de uma refinaria no Estado, segundo comunicado publicado nesta quarta-feira pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).

A paralisação foi confirmada apesar da estatal ter afirmado em nota que o movimento é ilegal e que adotará todas as medidas administrativas e jurídicas cabíveis.

A FUP disse que os trabalhadores entregaram à Petrobras uma pauta reivindicatória relacionada à venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) para o Fundo Mubadala e que desde segunda-feira a petroleira vem realizando reuniões com o Sindipetro-Bahia, mas que não houve avanço nas conversas.

Dentre as reivindicações, os trabalhadores questionam como ficará o cronograma de transição da operação, os prazos de transferência de funcionários, critérios e prioridades.

Também perguntaram quais regras a companhia vai utilizar para indenizar as transferências e sua caracterização, em todos os casos, como de interesse da empresa, dentre vários outros questionamentos.

A Petrobras anunciou na semana passada que o Mubadala Capital venceu disputa pela Rlam, com uma oferta de 1,65 bilhão de dólares. A assinatura do contrato ainda está sujeita à aprovação dos órgãos competentes.

A Rlam é uma das oito refinarias que a Petrobras colocou à venda, que somam juntas cerca de metade da capacidade de refino do Brasil.

"A legislação determina que a empresa tem de negociar com o sindicato as questões que envolvam sua força de trabalho", disse o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar.

A Rlam tem cerca de 900 trabalhadores próprios e 1.700 terceirizados, segundo a FUP.

Em nota, a Petrobras afirmou que foi notificada no domingo pelo Sindipetro-BA sobre a intenção de realizar a paralisação e que o motivo alegado "não preenche os requisitos legais para o exercício do direito de greve".

"A greve só é legítima quando está relacionada à reivindicação de direitos dos trabalhadores, como salário e benefícios; caso contrário, é considerada abusiva. A venda da Rlam não acarretará nenhuma perda de direito ou vantagem trabalhista para os empregados da Petrobras", disse a empresa.  

A Petrobras ressaltou que já garantiu que todos os empregados que optarem por permanecer na companhia serão realocados em outros ativos e áreas.

© Reuters. Manifestação de petroleiros durante uma greve

Além disso, a empresa frisou que a venda do ativo não implicará em descontinuidade das operações. "Pelo contrário, novos investidores tendem a buscar potencializar as produções e ampliar investimentos, com incremento às economias locais".

(Por Marta Nogueira)

Últimos comentários

infelizmente não se trata de privatização, mas de doação de patrimônio público. Pela metade do preço, sem consideração do mercado. Temos mesmo que aplaudir esse escárnio.
Desconfio das privatizações de setores estratégicos no Brasil...sempre acaba em prejuízo para a nação e vantagem para o comprador e intermediário !!
privatiza já essa porcaria
Quero gasolina a 20 reais! As ruas só terão Porsche, volvo, audi
PRIVATIZA!!!!
Esse negócio mostra a ingerência da Petrobras, a refinaria foi cotada a 3,5 bi e querem vender por 1,65bi. O correto seria ser vendida acima do preço de mercado e não abaixo, o TCU não pode deixar essa venda ocorrer. Além de tudo, a empresa que comprar a refinaria vai ter o monopólio regional e vai poder cobrar o que quiser pelos combustíveis. Certamente tem gente embolsando uma grana nessa venda.
Parabéns aos amigos da Bahia....o povo vão sentir daqui alguns anos...
Sendo redundante, ha única saída é a privatização. Nem o governo e muito menos o SINDIPETRO tem condições de administrar essa gigante.
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