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Recuperação externa e expectativa de âncora fiscal estimulam alta do Ibovespa

Publicado 29.03.2023, 08:44
Atualizado 29.03.2023, 12:10
© Reuters Recuperação externa e expectativa de âncora fiscal estimulam alta do Ibovespa

Após instabilidade, o Ibovespa acelerou os ganhos na manhã desta quarta-feira, 29, voltando a operar na marca dos 101 mil pontos, recuperada na terça, com a ajuda das bolsas europeias e norte-americanas, além da valorização das commodities. O principal indicador da B3 (BVMF:B3SA3) ainda tenta se apegar na expectativa de divulgação do arcabouço fiscal esta semana. Espera-se que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião marcada para esta quarta, bata o martelo sobre as novas regras fiscais.

Na avaliação de Alan Dias Pimentel, especialista em Renda Variável da Blue3 Investimentos, o projeto pode ser decisivo na condução de novas marcas ao índice Bovespa. "Há uma expectativa muito grande com as regras fiscais", diz.

"Há risco, claro, de frustração, pois podem apresentar uma regra mais flexível em termos de gastos mais", acrescenta Pimentel, complementando que a proposta será decisiva para fazer com que o Ibovespa acelere acima dos 100 mil pontos ou vá para um novo suporte dos 95 mil pontos, por exemplo, ou desacelere mais para "88 mil, 89 mil pontos como alguns estimam."

Nesta manhã, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que ainda não tem uma data definida de envio do arcabouço fiscal.

O setor de bancos segue no foco das atenções. Ontem à noite Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) e Bradesco (BVMF:BBDC4) anunciaram a retomada da concessão do crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS. O anúncio foi feito depois que o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou aumento para o teto de juros nos contratos, de 1,7% para 1,97% ao mês. A maioria das ações de grandes bancos tenta alta.

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Na onda otimista de apresentação e detalhamento do novo arcabouço fiscal nos próximos dias, o Ibovespa subiu 1,52%, fechando ao 101.185,09 pontos, ontem, enquanto o dólar à vista encerrou com queda de 0,80%, a R$ 5,1648. "Por ora, os mercados têm concedido o benefício da dúvida ao texto", afirma em nota o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), garantiu na noite de ontem que dará "celeridade devida" ao arcabouço fiscal. O parlamentar ainda afirmou que vai trabalhar em busca de um consenso com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para resolver o impasse sobre o rito das Medidas Provisórias (Mps).

A despeito da expectativa de divulgação da nova âncora fiscal, o economista da Tendências pondera que residem incertezas sobre o projeto, "em especial na capacidade de limitar gastos, algo que tende a gerar certa cautela até a exposição da proposta."

No exterior, as bolsas europeias e americanas avançam conforme os mercados estão menos tensos em relação ao setor bancário. O petróleo sobe na faixa de 1%, enquanto o minério de ferro fechou com valorização de 1,54%, em Dalian, na China. As ações da Petrobras (BVMF:PETR4) e da Vale (BVMF:VALE3) registram alta. As da estatal subiam 0,59% (PN) e de 0,38% (ON) e as da mineradora tinham elevação de 1,54%.

Às 11h21, o Ibovespa subia 0,48%, aos 101.667,97 pontos, ante máxima diária aos 101.681,14 pontos, após ceder 0,30%, com mínima aos 100.881,07 pontos.

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