CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - Atiradores mataram um prefeito que concorria à reeleição no México na quinta-feira, no segundo assassinato de um político em uma semana depois que um candidato que concorria a um cargo federal foi morto com um tiro na cabeça enquanto tirava uma selfie com um apoiador.
Pelo menos 113 políticos foram mortos na campanha eleitoral mais sangrenta do México na história moderna, e a violência parece estar se intensificando nas últimas semanas antes do pleito nacional no dia 1º de julho.
Assassinatos políticos abalam a atual campanha eleitoral, na qual eleitores decidirão sobre 3.000 cargos eletivos, incluindo a Presidência.
O desencantamento é generalizado com o governista Partido Revolucionário Institucional diante dos recordes de violência e do lento crescimento econômico, o que têm ajudado a projetar a candidatura do esquerdista Andrés Manuel Lopez Obrador, que lidera as pesquisas.
O prefeito candidato à reeleição Alejandro Chavez Zavala, da coalizão de direita-esquerda liderada pelo Partido de Ação Nacional (PAN), morreu em um hospital na quinta-feira enquanto seus ferimentos eram tratados, afirmou o governador de Michoacan, Silvano Aureoles, em uma publicação no Twitter.