LONDRES (Reuters) - Os Estados Unidos não têm indícios de que o casal que matou 14 pessoas na Califórnia pertencia a uma célula maior ou de que planejava mais ataques, afirmou a procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch, nesta quarta-feira.
Em entrevista a repórteres em Londres, Lynch disse que a radicalização do casal aparentemente vinha ocorrendo há algum tempo.
"A esta altura, não temos indício de que estas duas pessoas eram parte de uma célula ou grupo maior", disse. "Não temos indício de que planejavam coisas específicas além deste ataque, embora esta informação esteja evoluindo", acrescentou.
Tashfeen Malik, de 29 anos, e seu marido, Syed Rizwan Farook, de 28 anos, invadiram uma reunião de colegas de trabalho na cidade de San Bernardino, na Califórnia, na última quarta-feira, abrindo fogo com armas semelhantes a fuzis de assalto.
Eles foram mortos algumas horas mais tarde durante uma troca de tiros com a polícia.
"Estamos tentando descobrir tudo que podemos sobre estes dois indivíduos, como indivíduos e como casal, para determinar por que escolheram aquele local, aquele evento, aquele lugar em particular para descarregar sua raiva", disse a procuradora.
"Essencialmente, estamos vasculhando seu passado o mais profundamente possível", acrescentou. "Nossa opinião é que a radicalização vinha acontecendo há algum tempo, mas realmente é cedo demais para dizer a esta altura qual foi a gênese dela para qualquer um deles".
(Por Michael Holden)