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Vale ensaia recuperação e Ibovespa reduz ritmo de queda

Publicado 02.05.2016, 16:00
Atualizado 02.05.2016, 16:50
© Reuters.  Vale ensaia recuperação e Ibovespa reduz ritmo de queda
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Com melhora de Vale, perdas do Ibovespa ficam mais modestas (O Financista / Renzo Fedri)

SÃO PAULO - Em terreno negativo, as ações da Vale ensaiam recuperação, determinando a melhora do Ibovespa, que apresenta perdas mais modestas do que no início da tarde desta segunda-feira (2). As ações de bancos atribuem mau humor aos agentes domésticos.

Segundo Luiz Roberto Monteiro, operador da Renascença Corretora, os preços das commodities nos mercados internacionais determinam o tom negativo das ações da Vale e da Petrobras (SA:PETR4).

Além disso, a informação de que a Sete Brasil, que anunciou o pedido de recuperação judicial na sexta-feira (29), deve bilhões ao governo e para grandes bancos prejudica as ações de bancos. “As ações dos bancos refletem a notícia da Sete Brasil e atribuem aversão ao risco aos investidores, dada a relevância dos ativos do setor financeiro no índice doméstico”, pontuou Monteiro.

O Banco do Brasil (SA:BBAS3) é o maior credor da Sete entre instituições financeiras com um passivo de R$ 3,58 bilhões. Na sequência, aparece o Itaú (SA:ITSA4) BBA (R$ 1,93 bilhão), a Caixa (R$ 1,58 bilhão), o Bradesco (SA:BBDC4) (R$ 1,42 bilhão) e o Santander (R$ 429 milhões).

Outro fator que pesa é a confirmação, a partir dos resultados do Bradesco e do Santander Brasil (SA:SANB11) no primeiro trimestre, das expectativas de um cenário mais desafiador para os grandes bancos no país, com calotes crescentes e encolhimento dos empréstimos. A demanda ainda mais fraca associada à desvalorização do dólar, que fechou março em R$ 3,59, influenciado pelo contexto político, contribuiu para que as carteiras diminuíssem até mesmo no comparativo anual.

Endividadas e vendo seu faturamento encolher devido à recessão, os problemas financeiros das empresas estão batendo forte nos balanços dos bancos, o que contribui para o tom negativo visto nos papéis do setor.

Os bancos têm aumentado suas provisões contra perdas (PDD, no jargão do mercado). Dos grandes bancos que já anunciaram os resultados do primeiro trimestre, o Bradesco reservou R$ 5,4 bilhões com provisões de janeiro a março, valor 52% superior na comparação com um ano antes. O Santander separou R$ 2,4 bilhões em provisões, cifra 14,8% maior na comparação anual.

Segundo Monteiro, a crescente expectativa sobre uma provável gestão Michel Temer (PMDB) impede que as perdas sejam mais acentuadas.

Por volta das 15h50, o Ibovespa recuava 0,51%, aos 53.631 pontos. As ações de Itaú Unibanco (SA:ITUB4), do Bradesco (BBDC4) e do Banco do Brasil (BBAS3) caíam 2,67%, 2,31% e 1,62%, respectivamente. Os papéis da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE5 (SA:VALE5)) cediam 0,39% e 0,31%, nesta ordem.

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